Belo Horizonte segue vacinando contra a COVID-19 crianças de 5 a 11 anos com comorbidades, deficiência permanente, indígenas, quilombolas, acamadas ou com mobilidade reduzida, nesta terça-feira (18/1).
Em Contagem, na Região Metropolitana da capital, a vacinação das crianças começou nesta terça e a primeira imunizada foi Maria Eduarda Barbosa, de 8 anos, quilombola e descendente da comunidade dos Arturos.
De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), é necessário estar acompanhado dos pais ou responsáveis legais e levar documento de identidade ou certidão de nascimento, CPF, comprovante de residência em Belo Horizonte e da comorbidade.
O horário de vacinação nesta terça-feira (18/1) é das 9h às 16h. Os endereços podem ser verificados no portal da Prefeitura.
A estudante Maria Alice Júlia de Andrade, de 10 anos, comemorou na hora de receber a vacina. "Fiquei feliz depois de esperar muito tempo para poder tomar esta vacina."
"Para mim, a vacina ajuda a contribuir para o fim da pandemia, do isolamento social e as pessoas correm menos risco de se contaminar e ficar muito doentes", diz Maria Alice.
Para ela, mesmo tomando as doses, todos devem continuar a usar máscara, álcool em gel e lavar as mãos. "Devemos seguir com os cuidados por um bom tempo", avalia, apesar da pouca idade.
Quanto à volta as aulas presenciais com segurança, em fevereiro, a estudante disse que, se todo mundo seguir os protocolos da forma correta, se vacinar e mantiver os cuidados, dá para ir a escola de forma mais segura sim. "Eu ja estou estudando presencial desde o ano passado e como lá todo mundo seguiu as regras, vamos poder continuar indo a escola", afirma.
A Prefeitura reforça que as pessoas convocadas devem se vacinar nos locais listados para cada grupo e sempre checar os endereços, disponibilizados no portal da Prefeitura, antes de se deslocar aos pontos de imunização.
A Secretaria Municipal de Saúde orienta que o usuário se vacine no dia da convocação. Caso a pessoa se dirija às unidades em data posterior, está sujeita a enfrentar filas, já que os pontos de repescagem estão distribuídos em uma unidade por regional e por tipo de vacina.
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz
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