O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), fez um apelo nesta terça-feira (18/01) para que a população do estado busque a vacinação contra o coronavírus. Segundo o político, que se recupera da COVID-19 após diagnóstico positivo nessa segunda-feira (17), mais de um milhão de mineiros estão com a dose de reforço do imunizante em atraso.
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Zema também pediu cautela à população em um momento de aumento de casos de coronavírus no estado. Nesta terça, Minas bateu recorde de diagnósticos positivos em 24 horas desde o início da pandemia, com 20.810 casos. A maior marca anterior tinha sido registrada no último sábado (15), com 19.153.
"Solicito a todos que continuem tomando cuidados, porque estamos vivendo um momento de explosão, apesar que o número de internações e óbitos não teve nenhuma alteração significativa, a maioria dos casos são semelhantes a este meu, é a pessoa ter de ficar em isolamento, ficar com muita indisposição. Mas cada um pode fazer o seu para que esta curva, que está explodindo, seja um tanto quanto amenizada. Então, é muito importante todos estarem contribuindo", completou Zema.
Secretário-geral do governo de Minas, Mateus Simões também falou nesta terça e afirmou que não há previsão de que medidas de restrição, seja de locomoção ou funcionamento no estado, sejam adotadas em Minas Gerais. Simões, que também está infectado com o coronavírus, mas sem maiores problemas de saúde, assim como Zema, considera que é importante a manutenção do cuidado.
"A pandemia não terminou, nós, ao contrário, vivemos um momento de agravamento do número de casos" afirmou Simões.
Ele ressalta, no entanto, que, se, por um lado, isso não indica para este momento nenhum tipo de medida restritiva adicional porque nós não temos um aumento no número de óbitos, ao contrário, a letalidade continua caindo, nós temos sim um problema nas portas de entrada das emergências porque a população se aflige e busca as UPAs ou prontos-socorros. E infelizmente essa situação deve continuar ao longo das próximas duas semanas, mas isso tudo nos mostra a necessidade da manutenção do cuidado, do uso da máscara, do cuidado e, obviamente, da vacina."
Ele ressalta, no entanto, que, se, por um lado, isso não indica para este momento nenhum tipo de medida restritiva adicional porque nós não temos um aumento no número de óbitos, ao contrário, a letalidade continua caindo, nós temos sim um problema nas portas de entrada das emergências porque a população se aflige e busca as UPAs ou prontos-socorros. E infelizmente essa situação deve continuar ao longo das próximas duas semanas, mas isso tudo nos mostra a necessidade da manutenção do cuidado, do uso da máscara, do cuidado e, obviamente, da vacina."