A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) respondeu, nesta terça-feira (18/1), uma notificação extrajudicial do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (SinMed) pedindo mais profissionais de saúde nas unidades hospitalares da cidade. Segundo o poder Executivo municipal, por meio da Secretaria de Saúde, a entidade de classe tenta fazer "uso político" da situação da pandemia de COVID-19. A variante Ômicron tem feito a doença avançar. Há, também, as síndromes respiratórias causadas pela Influenza.
"O atendimento nas UPAs cresceu exponencialmente, sobrecarregando e precarizando o trabalho médico. Muitos profissionais foram alvo de violência verbal, física e psicológica", diz o texto publicado pela entidade em seu site oficial.
Ao responder o ofício do grupo de médicos, a Secretaria de Saúde da capital, chefiada por Jackson Machado Pinto, afirmou que o edital do concurso impede a homologação antecipada dos aprovados.
"A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte lamenta o desconhecimento técnico do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais sobre as normas que regem os concursos públicos, tais como explicitadas no edital do concurso da Saúde de Belo Horizonte e que impedem a antecipação da homologação do referido concurso. Lamenta ainda que, em vez de fornecer auxílio durante o momento epidemiológico crítico da pandemia, o SinMed tenha optado por fazer uso político da situação", pontuou a pasta.
Em dezembro, a fim de conter a subida dos casos de gripe e coronavírus, a Prefeitura de BH ampliou os horários de alguns postos de saúde para desafogar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O alerta, porém, tem ficado mais forte a cada atualização dos dados da COVID-19 na cidade.
No Hospital Eduardo de Menezes, ligado à rede da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), a lotação no no setor de pacientes com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) é de 100%. Na Santa Casa, as unidades de terapia intensiva (UTIs) estão 97% ocupadas.
O mais recente boletim da Saúde municipal, divulgado nesta terça, aponta 82,2% de ocupação de UTIs, o que representa o nível máximo de alerta. Nas enfermarias, a lotação está em 82,7%.
No documento, enviado pelo sindicato na sexta (14/1) às secretarias de Saúde e Orçamento, Planejamento e Gestão, o SinMed pede a convocação dos profissionais aprovados no último concurso público. Melhores condições de trabalho também são reivindicadas.
"O atendimento nas UPAs cresceu exponencialmente, sobrecarregando e precarizando o trabalho médico. Muitos profissionais foram alvo de violência verbal, física e psicológica", diz o texto publicado pela entidade em seu site oficial.
Ao responder o ofício do grupo de médicos, a Secretaria de Saúde da capital, chefiada por Jackson Machado Pinto, afirmou que o edital do concurso impede a homologação antecipada dos aprovados.
"A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte lamenta o desconhecimento técnico do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais sobre as normas que regem os concursos públicos, tais como explicitadas no edital do concurso da Saúde de Belo Horizonte e que impedem a antecipação da homologação do referido concurso. Lamenta ainda que, em vez de fornecer auxílio durante o momento epidemiológico crítico da pandemia, o SinMed tenha optado por fazer uso político da situação", pontuou a pasta.
Internações pressionam hospitais
Em dezembro, a fim de conter a subida dos casos de gripe e coronavírus, a Prefeitura de BH ampliou os horários de alguns postos de saúde para desafogar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O alerta, porém, tem ficado mais forte a cada atualização dos dados da COVID-19 na cidade.
No Hospital Eduardo de Menezes, ligado à rede da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), a lotação no no setor de pacientes com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) é de 100%. Na Santa Casa, as unidades de terapia intensiva (UTIs) estão 97% ocupadas.
O mais recente boletim da Saúde municipal, divulgado nesta terça, aponta 82,2% de ocupação de UTIs, o que representa o nível máximo de alerta. Nas enfermarias, a lotação está em 82,7%.