Após iniciar a vacinação em crianças com comorbidades de 5 a 11 anos no sábado (15/1), Belo Horizonte volta a aplicar as doses de reforço da Pfizer no público ainda não vacinado. Nesta quarta-feira (19/1), os convocados são pessoas de 51 e 53 anos que já tenham completado quatro meses de aplicação da segunda dose.
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Oito em cada 10 internados em Uberlândia não completaram a vacinaçãoBH começa a vacinar crianças de 11 anos sem comorbidades na quinta (20/1)PBH aplica dose de reforço em pessoas de 53 e 51 anos nesta quarta (19/1)Veja onde BH começa a vacinar crianças sem comorbidades hoje (20/1)Pedro Leopoldo inicia vacinação infantil nesta quarta-feiraCOVID-19: vacinação infantil em BH terá novos locais; confira programaçãoA Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) reforça que as pessoas que tenham completado o intervalo de quatro meses da segunda dose, independentemente da idade, podem procurar um dos pontos de vacinação para tomar o reforço.
Na Faculdade Estácio de Sá, do Bairro Floresta, já foi possível encontrar pessoas fora da idade convocada tomando o reforço.
“Tive COVID em março do ano passado, quando ainda nem tinha começado a vacinação para minha idade e na época em que as UTIs estavam lotadas e com 3 mil mortes por dia no país. Senti uma sensação horrível, de que poderia morrer. Não precisei ser internado, mas tive sintomas bem desgastantes e isso enfraqueceu muito o meu psicológico e da minha família”, conta, emocionado, o empresário Helvécio Torres Lage Filho, de 60 anos.
“Para mim, a vacina representa vida. Pessoas que não se vacinam estão agindo com descaso em relação à sua própria saúde”, afirma o empresário.
O maquinista Amauri De Souza Júnior, de 33, também tomou o reforço e disse sentir confiança com mais uma dose do imunizante. “Estas três doses me passam sensação de segurança e mais proteção contra o vírus”, comentou.
Em entrevista, os dois vacinados concordaram que as medidas de proteção devem continuar sendo seguidas. “É muito cedo para falar em flexibilização principalmente do uso da máscara e álcool em gel, porque conhecemos pouco sobre essa doença. Com esse surto de casos da nova variante ômicron, acredito que as medidas de segurança devem ser seguidas por prazo indeterminado”, diz Helvecio Torres.
“As pessoas devem continuar mantendo as medidas preventivas e tomar a vacina, que está se mostrando eficaz, para conseguir acabar com a pandemia”, acrescenta Amauri.
Para tomar a vacina é necessário apresentar documento oficial com foto, CPF, cartão de vacina e comprovante de endereço em Belo Horizonte.
Na vacinação infantil é preciso estar acompanhado dos pais ou responsáveis e levar certidão de nascimento e comprovante da comorbidade.
O horário de funcionamento dos Centros de Saúde e postos extras é das 8h às 17h. Já dos pontos de drive-thru é das 8h às 16h30.
Confira aqui os pontos de vacinação disponíveis para aplicação do reforço desta quarta.
BH completa um ano da vacinação contra a COVID-19
Neste 19 de janeiro de 2022, a capital completa um ano das primeiras doses de vacina que chegaram na cidade, em 19/1 do ano de 2021. No mesmo dia, foi iniciada a vacinação de profissionais de saúde que estavam trabalhando na linha de frente do enfrentamento à doença, em hospitais e serviços de urgência. Além da proteção, os imunizantes trouxeram a esperança de retorno à vida de antes da pandemia.
De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) dentro de um ano, já foram aplicadas mais de 4,9 milhões de doses, atingindo uma cobertura de 100,6% da população acima de 12 anos vacinada com a primeira dose ou dose única e 93,8% com a segunda dose ou dose única e 31,5% com a dose de reforço ou adicional.
“Estamos com uma cobertura excelente. E no último final de semana, com o início da vacinação das crianças de 5 a 11 anos, demos mais um importante passo para reduzir a circulação do vírus no município e, consequentemente, o registro de casos graves da doença”, explica o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto.
A partir desta quinta-feira (20/1), as crianças nascidas de janeiro a junho de 2010 e que tenham 11 anos, começarão a ser imunizadas.
“As vacinas são seguras e a imunização é a medida mais eficaz no combate à COVID-19. É muito importante que toda a população esteja com o esquema vacinal em dia para garantir maior proteção”, completou o secretário.
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz
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