A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou um ex-padre do Sul de Minas por violência sexual cometida por sete anos contra três monges, em Monte Sião. Os crimes aconteciam dentro de um mosteiro e durante viagens.
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“Os abusos aconteciam dentro do mosteiro e nas viagens que ele fazia e levava apenas um deles, no qual o padre estava interessado”, explica o delegado responsável pelo caso, Daniel Leme.
Uma das vítimas contou à polícia, que o abuso aconteceu durante uma conversa para tratar sobre um evento. Ao ser chamado, o homem encontrou o padre seminu e com uma taça de vinho. Na sequência, o religioso abraçou a vítima, fez carícias e o pressionou psicologicamente.
“Havia pressão psicológica de supostas terapias aflorando mais a sexualidade. Nas viagens ele costumava reservar quartos de casal”, diz.
Além dos monges, a polícia informou que mulheres também acusaram o religioso de maus-tratos e assédio moral.
“Pelas investigações, as vítimas são do sexo masculino. As do sexo feminino sofriam uma espécie de pressão psicológica, uma rejeição por parte do padre, mas não eram alvo de abuso sexual. As vitimas não chegavam a ver os abusos, mas sabiam que quando os monges entravam na casa restrita do padre algo acontecia e quando eles saíam era perceptível os abusos. Pela expressão ficava nítido”, ressalta o delegado.
“Pelas investigações, as vítimas são do sexo masculino. As do sexo feminino sofriam uma espécie de pressão psicológica, uma rejeição por parte do padre, mas não eram alvo de abuso sexual. As vitimas não chegavam a ver os abusos, mas sabiam que quando os monges entravam na casa restrita do padre algo acontecia e quando eles saíam era perceptível os abusos. Pela expressão ficava nítido”, ressalta o delegado.
Segundo a polícia, Ernani negou as acusações, mas, durante depoimento, disse ter tido relações sexuais consensuais com duas vitimas. O religioso foi indiciado por violência sexual mediante fraude e assédio sexual.