Jornal Estado de Minas

ABUSO SEXUAL

Crimes de estupro contra menino e menina de 12 anos são investigados em MG

Em Juiz de Fora, na última sexta-feira (14/1), a delegacia de Polícia Civil foi acionada por um pai, que contou que seu filho, de apenas 12 anos, vinha sendo abusado por um homem de 49 anos. Este foi preso no mesmo dia.

 

No depoimento, o suspeito, que é vizinho da vítima, confirmou ter chamado o garoto para ir até a sua residência, para, supostamente, realizar o conserto de uma bicicleta, quando foi flagrado pelo pai do menino, em um cômodo dos fundos do imóvel, junto com a vítima.



O delegado Rodolfo Rolli, da 3ª Delegacia, disse que além do indiciamento do investigado, um inquérito policial também foi instaurado nesta quinta-feira (20/1) para apurar uma nova denúncia.


Segundo ele, levantamentos apontam que o suspeito teria praticado o crime contra outro menino, de 13 anos. “Hoje e amanhã, vamos ouvir a mãe e o menor”, diz o delegado, que informou que a polícia trabalha, também, para tentar identificar outras vítimas. “O homem consertava bicicletas na casa dele e possivelmente se utilizava dessa prática para atrair outras vítimas e violentar menores.”.

Nanuque

A Polícia Civil esclareceu, nesta quinta-feira (20/1), mais dois casos de abusos de adolescentes, um, que teve como vítima uma menina de 12 anos, em Nanuque, no Vale do Jequitinhonha, e outro, um menino, da mesma idade, em Juiz de Fora, na Zona da Mata.


Em Nanuque, foi preso preventivamente um homem, de 33 anos, suspeito de estuprar a sobrinha, de 12, há pelo menos cinco anos. As investigações tiveram início em 3 de novembro de 2021, quando a mãe da vítima denunciou o caso.





Ela contou que em outubro daquele ano, a menina teria começado a chorar ao ver uma reportagem na televisão abordando o crime de estupro de vulnerável, o que chamou-lhe a atenção.


Imediatamente, a mãe passou a questionar a filha, que contou que sofria os abusos por parte do tio desde os 7 anos. A menina detalhou que o suspeito se aproveitava dos momentos em que os dois ficavam a sós na casa, onde moravam juntos, e mantinha relação sexual com ela. Após os abusos, o investigado a ameaçava para não contar a ninguém.


A adolescente foi levada a um hospital, para a realização de exame de corpo de delito, tendo o laudo pericial confirmando a prática de conjunção carnal, com ruptura do hímen.


Além disso, um exame feito por um psicólogo concluiu que em virtude dos abusos, a vítima apresentava sinais de traumas emocionais e, em consequência disso, receberá acompanhamento psicológico e psiquiátrico de agora em diante, o que se faz necessário. Depois de ser preso e prestar depoimento, o suspeito foi levado ao sistema prisional.


 

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