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Estado de Minas AGUARDANDO RESPOSTA

Metrô de BH circulará normalmente pelo menos até o dia 1º de fevereiro

Metroviários aguardam respostas da CBTU e abertura de diálogo


20/01/2022 22:38 - atualizado 20/01/2022 22:38

Metroviários garantem operações dentro da normalidade até o dia 1º de fevereiro
Metroviários garantem operações dentro da normalidade até o dia 1º de fevereiro (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Trabalhadores do metrô, em Belo Horizonte, voltaram a se reunir em assembleia nesta quinta-feira (20/1) e decidiram manter a decisão tomada há duas semanas de manter os trabalhos dentro da normalidade pelo menos até o dia 1º de fevereiro. A decisão ocorreu porque ainda estão dento do prazo os questionamentos a serem respondidos pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Metroviários (Sindimetro), Romeu Machado, a data limite para a CBTU responder aos questionamentos é 27 de janeiro, prazo definido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

 

"Na assembleia de hoje decidimos por manter a suspensão da greve até dia 1º de fevereiro. Nesta data, nos reuniremos novamente às 18h30, na Estação Central, para debater as respostas da CBTU. Dependendo do que vier de resposta, podemos interromper de vez a greve ou parar de uma vez por todas", disse Machado.

 

Romeu Machado explicou o que a categoria tem cobrado da Companhia Brasileira de Trens Urbanos.

 

"Queremos a abertura do diálogo sobre a privatização do metrô e as consequências para nós trabalhadores, pois até o momento não sabemos de nada. Queremos também que suspendam as medidas já tomadas contra a categoria, como a publicação da Resolução 206 do Conselho de Parceria Pública de investimento, órgão ligado ao Ministério da Economia. Esse Conselho publicou uma resolução no dia 13 de dezembro e dentro dela está a transferência dos atuais empregados da Superintendência de BH para uma subsidiará. Que subsidiaria é essa? Como será o contrato de trabalho? Quais serão as consequências dessa mudança para nós trabalhadores? Como será o acordo coletivo?", ponderou.

 

Ainda de acordo com o presidente do Sindicato dos Metroviários, se não houver diálogo com a CBTU, a categoria poderá retomar a greve ou iniciar uma nova.


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