Presente em 22 estados brasileiros, a variante Ômicron já responde por 97% dos casos confirmados de COVID-19 no Brasil. A conclusão é de um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com o Grupo Pardini, além das redes Vírus e Corona-ômica BR, vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
A pesquisa, que parte da análise de 208.480 mil amostras colhidas em todo o País, considera os diagnósticos confirmados até a primeira semana de janeiro.
Em 13 unidades da federação, incluindo as três mais populosas - São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro -, o percentual de infecções pela Õmicron é superior a 90%. Em cinco estados analisados, 100% da amostras analisadas acusaram a presença da cepa, caso do Acre, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rondônia e Santa Catarina.
Os estados apontados como livres do tipo viral são: Amazonaas, Piauí, Maranhão, Alagoas e Sergipe.
Segundo a pesquisa, a identificação da variante foi feita por meio do teste RT-PCR associado a um método específico, capaz de mostrar, com precisão, três regiões genômicas do SARS-CoV-2.
Outra conclusão das análises é de que a Ômicron se espalhou três vezes mais rápido que Delta. Esta última levou 20 semanas para alcançar 100% dos casos positivos, enquanto a variante mais recente levou apenas seis semanas.
O relatório mostra, por fim, um aumento progressivo de casos suspeitos da linhagem em novembro (3,4%), dezembro (67,5%) e janeiro (97%). Nesses três meses, houve também aumento no número de casos positivos para COVID-19 como um todo: 5,3% em novembro, 6,9% em dezembro 31,3% nos primeiros dias de janeiro.
Em Minas, só nessa quarta-feira (19/1), o estudo apontou crescimento de 12,5% no volume de testes de Covid RT-PCR em relação à média móvel dos últimos 14 dias. A positividade foi de 49,8% nos exames, um aumento de 9,2% em comparação com a média móvel dos últimos 14 dias.
Em Minas, só nessa quarta-feira (19/1), o estudo apontou crescimento de 12,5% no volume de testes de Covid RT-PCR em relação à média móvel dos últimos 14 dias. A positividade foi de 49,8% nos exames, um aumento de 9,2% em comparação com a média móvel dos últimos 14 dias.