"Não queremos fechar nada. É a última coisa que queremos. Mas se continuar assim, o comitê vai ter que sugerir medidas de restrição." A afirmação foi feita pelo secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, na tarde desta sexta-feira (21/1) em coletiva de imprensa.
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Ômicron se espalha 3 vezes mais rápido e representa 97% dos casos de COVIDCOVID-19: PA de hospital em BH suspende atendimento devido à alta demandaMinas tem mais de 26 mil novos casos de COVID em 1 dia e escalada não paraCOVID-19 volta a avançar em BH e ocupações em leitos seguem bem elevadasVacinação infantil contra a COVID em BH atingiu apenas 22% das crianças Prefeito quer rescindir contrato com a Copasa em Pouso AlegrePBH pode vacinar crianças com Coronavac, diz secretário PBH decide na quarta sobre aulas presenciais, jogos com público e carnavalEle sustenta que a administração municipal pode adotar novas medidas restritivas. "A última coisa que passa pela minha cabeça e dos membros do Comitê e prefeito é colocar a cidade sob qualquer medida restritiva, mas venho pedir mais uma vez que a população nos ajude evitando aglomeração, usando máscaras", apontou.
O secretário faz o apelo para que pessoas com sintomas gripais leves esperem 24 horas. "Não procure serviço de saúde imediatamente em caso leve. Se isole, fique em casa. Não podemos correr o risco de aumentar a disseminação do vírus neste momento", afirma.
Além disso, segundo ele, hospitais não estão conseguindo abrir mais novos leitos para dar conta da demanda da COVID-19 em Belo Horizonte por falta de profissionais.
Nesta sexta-feira, a ocupação de leitos de UTI COVID está em 84,6% e os de enfermaria em 83,7%. Já o RT, que mede a taxa de transmissão do coronavírus, está em 1,19. "Nas 3 semanas de janeiro, já criamos 27 leitos de UTI e mesmo assim os indicadores estão como estão", afirmou.