A fábrica de tecidos Ematex voltou a ser palco de incêndio. Na manhã deste domingo (23/1), um fogo que iniciou nos fundos do galpão em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte, se alastrou e chegou a colocar em risco imóveis vizinhos. Em 2020 e 2019 a empresa sofreu com os mesmos problemas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, ainda não se sabe a causa do início das chamas, mas garantiu que não havia funcionários no momento do ocorrido.
Leia Mais
Galpão de empresa que pegou fogo no Prado pode desabar Empresa que pegou fogo em BH não tinha auto de vistoria do Corpo de BombeirosIncêndio de grandes proporções destrói fábrica de tecidos e mobiliza bombeirosIncêndio atinge vegetação que fica dentro do campus da UFOP em Ouro PretoMorre segundo ocupante da picape que capotou no Pico da IbiturunaVeja o boletim de casos e mortes por COVID-19 em MG deste domingo (23/1)Calor e pancadas de chuva: confira previsão do tempo para esta semanaManutenção interrompe abastecimento de água no Centro e Região Leste de BHAproximadamente três horas após o chamado, às 10h35, os bombeiros informaram que controlaram as chamas e estavam na fase final do incêndio, o rescaldo. "Os militares estão revirando o material que queimou e aplicando água para evitar que haja reignição", disse em nota.
A corporação informou que a empresa possui Auto de Vistoria do Copo de Bombeiros (AVCB) em dia e não foi possível determinar a causa do incêndio.
Não é a primeira vez
Em abril de 2020, os bombeiros ficaram mais de 15 horas para combater um incêndio de grandes proporções que atingiu a mesma fábrica. Na ocasião, um funcionário sofreu queimaduras e intoxicação, ficou ferido e foi socorrido para a UPA Justinópolis. A suspeita era de que as chamas teriam começado em decorrência de um curto-circuito no sistema elétrico.
Em março de 2019, a unidade da empresa que ficava na Avenida Tereza Cristina, no Bairro Prado, Região Oeste de Belo Horizonte, também foi atingida pelas chamas. O local funcionava como uma loja atacadista que comercializava tecidos planos para atender a indústria da confecção.
Na época, o Corpo de Bombeiros informou que a empresa não possuía Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
Durante o combate, uma parte do teto de um dos setores da loja chegou a desabar no momento em que um grupo de pelo menos quatro bombeiros combatia o fogo. Um deles, que é sargento, foi encaminhado para o Hospital Vera Cruz por um problema no ombro em decorrência do desabamento.
A reportagem não conseguiu contato com a empresa até a publicação desta matéria.