Jornal Estado de Minas

AVANÇO DA PANDEMIA

Novos leitos de CTI para crianças são abertos em BH após superlotação

A alta de casos de COVID-19 em crianças deixa autoridades em alerta. Nesta segunda-feira (24/1), a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) emitiu um comunicado informando que estão sendo abertos novos leitos de Centro de Terapia Intensiva (CTI). Além disso, também foram contratados novos profissionais pediatras para ampliação dos atendimentos no Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII).





A unidade, localizada no Bairro Santa Efigênia, Região Leste de Belo Horizonte, atingiu 100% de ocupação dos leitos de internação neste domingo (23/1). Segundo a Fhemig, responsável por gerir a casa de saúde, o crescimento da demanda ocorreu em virtude da disparada de crianças com sintomas de síndrome respiratória.
 
No comunicado, a Fhemig informou também que, somente no sábado (22/1), foram realizados 131 atendimentos, deste total 76 casos de doenças respiratórias. No domingo (23/01), foram 118 pacientes, 53 com sintomas gripais. Todos os leitos para internação estão ocupados (105% de ocupação).
 
“O número de atendimentos em janeiro tem estimativa de chegar a 6 mil pacientes, com média de 192 por dia. Desses, 62% correspondem a casos de doenças respiratórias. Nos últimos meses, houve um aumento de demanda de mais de 100% nos atendimentos pediátricos de urgência”, ressaltaram.





“Importante destacar que embora a capacidade de atendimento tenha sido dobrada nas últimas semanas, muitos profissionais estão sendo afastados por suspeita e confirmação de COVID-19", completaram.

O Hospital Infantil João Paulo II possui atualmente 105 leitos de enfermaria, 16 leitos de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica e outros 18 na sala de decisão clínica (SDC). Serão abertos de forma imediata mais 10 leitos de UTI Pediátrica.
 

Ocupação em BH

 Na sexta-feira (21/1), o último boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura de Belo Horizonte, a ocupação de leitos de UTI por COVID-19 na capital estava em nível de alerta com 84,6% da capacidade. O mesmo se repete nos leitos de enfermaria, com 83,7% ocupados.
 

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