A licitação para concessão do ginásio Jornalista Felipe Drummond, o Mineirinho, terminou sem interesse da iniciativa privada. O último prazo para que os empresários se manifestassem expirou nesta segunda-feira (24/1), mas não houve nenhum lance inicial no leilão.
De acordo com o governo de Minas, a proposta mínima era de R$ 13 milhões para administrar o espaço por 35 anos. Pelo acordo, a empresa deveria investir em torno de R$ 41 milhões na reforma no imóvel nos dois primeiros anos, além da constante manutenção, cujos valores ultrapassam a soma de R$ 132 milhões.
A concessionária também deveria pagar, também, outorga variável anual equivalente ao mínimo de 2% e máximo de 4% da receita bruta auferida, variando de acordo com o desempenho da empresa.
A Bolsa de Valores (B3), que daria apoio no processo licitatório, analisaria as propostas antes do leilão, marcado para o dia 28.
Segundo a secretária substituta de Estado de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais, Vanice Cardoso Ferreira, a crise econômica em função da pandemia do coronavírus prejudicou o leilão.
“Vamos conversar com empresas que operam estádio para ver o que aconteceu, se foi reflexo da pandemia, e ver se retomamos o projeto ou pensamos uma alternativa para o Mineirinho”, afirmou.
Interesse
No ano passado, uma operadora do ginásio do time americano de basquete, Los Angeles Lakers, cogitou assumir a administração do ginásio, mas não houve contato.
O Mineirinho possui área construída de 56 mil m², distribuídos em 9 níveis, e capacidade para o recebimento de aproximadamente 20 mil pessoas. Além disso, o local conta com mais de 75 mil m² de área externa.