O avanço do coronavírus volta a ser um fantasma para a população do Brasil, sobretudo com a rápida disseminação da variante Ômicron nos primeiros dias de 2022. Apontada como preocupante, a piora nos números pode levar o país a um novo pico da pandemia dentro de duas ou três semanas, segundo especialistas, que alertam sobre a necessidade de adoção de medidas urgentes para frear o aumento da doença.
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Na visão de Adelino de Melo, permanecer com as ações preventivas ainda é o melhor caminho para se prevenir da COVID-19: “Precisamos continuar com os cuidados essenciais para mitigar os riscos e a disseminação ainda maior do vírus. Além da higienização das mãos, é importante usar uma máscara de qualidade, manter o distanciamento social e completar o ciclo vacinal”.
Outra rede que faz testagem em Minas também registrou aumento preocupante de casos positivos. Dados do Laboratório Lustosa mostraram que houve um percentual de 44,7% de contaminados entre segunda-feira passada e o último sábado na região metropolitana de Belo Horizonte - é a maior proporção registrada pela rede em um ano.
Entre os dias 10 e 15 deste mês, essa taxa de positividade ficou em 37,2%, enquanto 28% das pessoas testadas contraíram o vírus entre os dias 3 e 8.
Impacto nos números
Minas Gerais registrou 9.046 casos e três mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. Os números são inferiores ao que o estado registrou entre sábado e domingo, quando 41 mil mineiros testaram positivo para o vírus. Atualmente, mais de 180 mil pessoas estão sendo monitoradas nas residências ou unidades de saúde. Apenas 10 municípios não registraram mortes no estado.
O Brasil vive cenário assustador em relação à expansão da doença, com 157 mil novos casos no sábado e outros 135 mil no domingo. A incidência de casos é de 11.481,3 a cada 100 mil habitantes.