Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Prefeito anuncia fechamento de mais duas USFs em São Sebastião do Paraíso

Pelo menos mais uma Unidade de Saúde da Família (USF) deve ser fechada temporariamente em São Sebastião do Paraíso por causa da pandemia da COVID-19. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (25/1) pelo prefeito da cidade, Marcelo Moraes. Uma unidade foi fechada ontem à tarde. O motivo é o afastamento de médicos, enfermeiros e funcionários que teriam se contaminado pela COVID-19.



Diante da situação, Marcelo já adiantou que o atendimento à população poderá ser centralizado na UPA e também no Centro COVID.



O Posto de Puericultura, no centro de São Sebastião do Paraíso, fechou à tarde em virtude da contaminação e afastamento de funcionários em função da COVID-19. Mas o Centro de Puericultura reabre nesta quinta-feira (27/01) com a volta das duas vacinadoras.

Este quadro já estava sendo delineado desde segunda-feira (24/1), quando pelo menos dois médicos pediram afastamento das funções e se isolaram por apresentar sintomas gripais típicos do coronavírus. Nas últimas semanas, foram registrados vários casos de enfermeiras e técnicas de enfermagem que se licenciaram para tratar da doença. São pelo menos oito casos.

Desta vez, foram quatro médicos e três enfermeiras que tiveram que se afastar somente neste início de semana.

“Estou despachando e tomando as decisões e uma delas que não estamos descartando é a possibilidade de fechamento de algumas unidades por falta de médicos e enfermeiros que tiveram de afastar”, comentou.



Uma das medidas emergenciais e provisórias que já foram tomadas é o remanejamento de profissionais. “Em alguns casos, estamos funcionando em meio período em um lugar e depois no outro”, admitiu.

É o caso das unidades de saúde da família localizadas nos bairros São Judas e Verona. A mesma situação ocorre com a USF José Bento dos Santos (Asilo) e na USF Caic 3, que estão passando por remanejamento.

Ele antecipa que se houver mais dois afastamentos de médicos haverá o revezamento do funcionamento das unidades e algumas serão fechadas, numa espécie de rodízio. Esta situação, se ocorrer, poderá ser mantida por pelo menos cinco a seis dias, de acordo com a necessidade.

Conforme o prefeito, a solução para o problema seria a contratação imediata de funcionários, mas mesmo assim é necessário treinar e capacitar, além de até remanejar para organizar o fluxo. Ele pediu que a população procure as unidades de saúde somente em casos graves e urgentes neste momento devido a capacidade de atendimento estar reduzida.





Na campanha de vacinação contra a COVID-19 também foram registradas baixas. “Tivemos alguns afastamentos pelo mesmo motivo de contaminação e estamos controlando a situação, sem que haja prejuízo no atendimento das pessoas que vão se vacinar”, disse.
 

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