Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

COVID-19: BH vê ocupação de leitos perto do limite

No dia em que o prefeito Alexandre Kalil (PSD) descartou medidas mais enérgicas no combate à COVID-19, Belo Horizonte volta a apresentar números preocupantes na pandemia. A capital registrou 776 casos em 24 horas, recorde em um único dia em 2022, e vive situação já caótica acerca da taxa de ocupação de leitos de UTI e enfermaria. 




 
No caso das UTIs, o percentual destinado ao tratamento dos pacientes chegou nesta terça-feira aos 88,5%. O último balanço apontava um percentual de 91,7%. O panorama atual é pior ainda em relação aos leitos do SUS, cuja ocupação é de 91,8%.
 
Na rede privada, o número cai para 84,6%. O total de leitos para casos mais graves de COVID-19 em BH é de 269.

As enfermarias atingiram ocupação de 90,5%. A carga atual disponibilizada na cidade é de 897 vagas.
 
(foto: Arte/EM/D.A press)
 
 
A situação mais caótica é na rede privada, com percentual de 94% de ocupação. No SUS, a taxa é de 88,6%. 




 
Apesar disso, Alexandre Kalil disse via Twitter que não fechará o comércio da cidade. O prefeito agendou coletiva de imprensa nesta quarta-feira (26/1) para falar sobre a situação da pandemia. 

Leitos para crianças 

A cidade já vive crise pediátrica e precisou reabrir leitos de UTI para crianças no Hospital Infantil João Paulo II. O local possui atualmente 105 leitos de enfermaria, 16 leitos de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica e outros 18 na sala de decisão clínica (SDC). Foram abertos de forma imediata mais 10 leitos de UTI Pediátrica. 

O número médio de transmissão por infectado caiu de 1,18 para 1,16 neste último boletim. Isso quer dizer que 100 pessoas podem transmitir o vírus para outras 116. 

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