A cada mil infectados atualmente com a COVID-19 em Minas Gerais, apenas um paciente necessita de cuidados em um leito de UTI, de acordo com Secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti. Em entrevista coletiva à imprensa nesta quinta-feira (27/1), ele falou sobre a situação da pandemia no Estado. "Apesar da alta incidência da variante ômicron, o que se percebe é que o aumento do número de mortes não acompanha o que ocorre na incidência de casos", disse.
O Secretário voltou a alertar a população sobre a importância da vacina e de sua eficácia para conter óbitos e casos graves da doença. "Se tivéssemos este cenário de alta incidência um ano atrás, sem vacina, estaríamos vivenciando um período muito mais difícil", ressaltou Baccheretti.
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"A proporção de pessoas que eram internadas em UTI por causa da COVID, em relação às que se infectavam pela doença, no ano passado, era de 2,9%. Hoje, essa proporção é 0,09%. É um dado muito menor do que vivenciamos em 2021", destacou o Secretário Fábio Baccheretti.
Desafio para o Governo
De acordo com Baccheretti, o Governo de Minas não tem medido forças para aumentar a assistência e vacinar o maior número de pessoas, tendo em vista que mais de 2,5 milhões de mineiros ainda não completaram o esquema de vacinação.
Até o momento, foram aplicadas no Estado 37.199.153 milhões de doses de vacina contra COVID, sendo que, entre o público acima de 12 anos, 87,37% das pessoas já tomaram a primeira e a segunda doses do imunizante.
Pico
Os números foram divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde no momento em que Minas vivencia o pico da doença com o avanço da variante ômicron nesta semana. Foram contabilizados 36.383 registros em 24 horas, o maior número desde o início da pandemia. Apesar disso, as internações e as mortes não aumentaram na mesma proporção.
Com informações do Governo de Minas