Sete Lagoas, na Região Central do estado, vai incorporar mais nove leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que foram disponibilizados para o tratamento da COVID-19, à Rede Assistencial de Urgência e Emergência, e permanecerão disponíveis após o término da pandemia. A medida foi confirmada nesta quarta-feira (26/1), pelo governo de Minas.
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A cada mil infectados com COVID em Minas, apenas um precisa de UTISurto de COVID-19: Presídio de Patos de Minas não vai receber novos presosCarga do coronavírus tem forte aumento nos esgotos de Belo HorizonteCaixa libera benefício para atingidos por chuvas em outras 2 cidades de MGJuiz dá sentença de processo de usucapião em versos e rimaO atendimento médico-hospitalar da unidade saúde é responsável não apenas por Sete Lagoas, mas também por outros 34 municípios.
O prefeito Duílio de Castro (Patriota) ressaltou a importância da medida para o hospital, referência em cirurgias de alto grau técnico.
Números da pandemia
Segundo o boletim, divulgado nesta quinta-feira (27/1), o município contabilizou 27.507 contaminações por COVID-19, com a confirmação de 488 novos casos. A cidade tem 624 mortes pela doença desde o início da pandemia.
Só no novo posto de testagem, dentro da Faculdade UNA, inaugurado ontem (26/1), foram 197 resultados positivos, de 319 testes realizados.
Se comparado ao boletim da última sexta-feira (21/1), quando o número de contaminados era de 25.701 e de 620 óbitos, houve um aumento de 1.806 novos casos e quatro mortes.
Dos 40 internados no município, 10 estão em UTI e 30 em enfermaria. Entre os internados na UTI, sete são de Sete Lagoas e os demais de Papagaios, Cordisburgo e Santana de Pirapama.
A taxa de ocupação de leitos de UTI COVID em Sete Lagoas está em 62,5%. Levando em conta apenas os leitos do SUS, a ocupação está em 50%.