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Quadro se repete por todo o país
De acordo com o Observatório da Enfermagem, gerido pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), ontem, a média móvel de casos entre os profissionais da área estava em 49, tendo sido confirmados 64 novos diagnósticos de COVID-19 em 24 horas. O número aumentou exponencialmente nas últimas semanas, já que janeiro começou com a média em 7, patamar que estava estabilizado desde junho de 2021.
Por outro lado, a média móvel de mortes não aumentou – está paralisada em um óbito desde 7 de janeiro. Ainda assim, o Cofen reforça que “esses dados não refletem com precisão os afastamentos”, uma vez que sua atualização depende do envio de levantamentos dos conselhos regionais (Corens) junto aos responsáveis técnicos, “sendo inevitável a subnotificação e delay”.
“Temos um panorama geral em que os profissionais de saúde que atuam em ambientes hospitalares estão se afastando com COVID, pela Ômicron, e gripe. O Observatório da Enfermagem tem alguns registros ainda um pouco tímidos. Dentro do nosso próprio sistema, temos alto índice de profissionais que já se contaminaram com COVID-19 ou síndromes gripais. Em todo o país, temos profissionais que já foram afastados”, disse Eduardo Fernando, coordenador do comitê gestor da crise COVID-19 do Cofen.
Levantamento feito pelo Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) espelha a pressão imposta a esses profissionais com a escalada da variante Ômicron no Brasil, combinada ao surto de H3N2. De acordo com a pesquisa, quase 82% dos entrevistados disseram que estão atendendo mais pacientes e 33% relataram que a jornada de trabalho aumentou.
“Quando tenho um profissional afastado, acabo sobrecarregando outro. Isso influencia tanto na saúde do enfermeiro quanto na qualidade do atendimento ao paciente”, afirma Eduardo. “Enquanto a população não se conscientizar de que o distanciamento social, a máscara e a higienização das mãos são necessários, nunca vamos conseguir combater esse vírus”, acrescenta.
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