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Estado de Minas INÍCIO DO ANO LETIVO

Chuvas e COVID-19: volta às aulas presenciais é incerta em Ouro Preto

Aumento de casos de COVID-19, escolas danificadas pelas chuvas e outras sendo usadas como abrigo deixam incertos o retorno presencial na cidade histórica


31/01/2022 14:30 - atualizado 31/01/2022 15:06

Atingida pela chuva, a Escola Municipal Monsenhor Rafael, no distrito de Miguel Burnier já passou por reparos
Atingida pela chuva, a Escola Municipal Monsenhor Rafael, no distrito de Miguel Burnier já passou por reparos e deve ser reaberta para aulas presenciais (foto: Divulgalçao/arquivo pessoal)
Com início do ano letivo marcao para a próxima segunda-feira (7/2),  nem todas as escolas municipais de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, terão aulas presenciais. Mesmo com sinal verde da Secretaria de Educação para o retorno presencial, a pasta afirma que pode recuar da decisão. Com isso, o retorno presencial está incerto na cidade.
 
A Secretaria Municipal de Educação informa que aguarda a deliberação com um parecer definitivo do Comitê COVID-19 devido ao aumento de casos da doença na cidade. Somente em janeiro (até esse domingo, 30), foram registrados 3.755 casos confirmados e quatro mortes.
 
“As escolas vão informar aos pais antes do início do ano letivo. É importante acompanhar o quadro epidemiológico do município e estamos em permanente diálogo com a Secretaria de Saúde e com a comissão de volta às aulas para uma definição exata”, afirma o secretário de Saúde, Renato Zoroastro.
 

Retorno remoto já confirmado

 
Além da escalada de casos de COVID-19, o município atravessa dificuldades em alojar as pessoas atingidas pelas chuvas.

Das 45 instituições de ensino público, entre escolas e creches, duas foram atingidas pelas chuvas e uma delas aguarda a vistoria da Defesa Civil de Ouro Preto, e ainda outras duas escolas estão sendo usadas para acolher as famílias desabrigadas.
 
Confirmados para o retorno remoto, o Caic - Escola Municipal Professor Haydee Antunes, no distrito de Cachoeira do Campo; e a Escola Municipal Simão Lacerda ainda estão recebendo pessoas desabrigadas e a Secretaria de Educação permanece em diálogo com a Defesa Civil para que os desabrigados desocupem as escolas e sejam encaminhados para moradias permanentes.
 
De acordo com a Secretaria de Educação, a Escola Municipal Padre Carmélio Augusto Teixeira, no bairro São Cristóvão, não passou pela vistoria da Defesa Civil e permanece interditada com as aulas iniciadas de forma remota.
 
Também atingida pela chuva, a Escola Municipal Monsenhor Rafael, no distrito de Miguel Burnier, já passou por reparos e a Secretaria afirma que até o momento, o retorno dos alunos será presencial.


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