A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) agendou, para a próxima semana, reunião com representantes do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para tratar da redução das tarifas de ônibus. Em dezembro, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) prometeu aliviar em R$ 0,20 o valor das passagens já em fevereiro. Ir ao Judiciário para homologar o trato feito com os empresários do setor é o primeiro passo para viabilizar a amortização dos preços.
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Cinco regionais de BH estão sob alerta de risco geológicoAndré Janones: 'Somos a única terceira via viável'PBH abre duas unidades de saúde 24h para atender casos respiratóriosTransporte metropolitano: DER recebeu mais de 11 mil reclamações em 2021Reunião para tratar da redução das tarifas de ônibus de BH tem data marcadaDeputados estaduais voltam à Assembleia com pauta travadaPopulação em situação de vulnerabilidade social será capacitada em BHNova Lima recua e volta a permitir eventos privados que seriam canceladosSe o acordo feito entre a prefeitura e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de BH (Setra-BH) receber o aval dos parlamentares municipais e sair do papel, o preço para embarcar nos ônibus comuns deixará de ser R$ 4,50 e irá recuar a R$ 4,30. Outros coletivos, como os circulares também serão impactados pela medida.
Para colocar a redução em prática, o poder público prometeu arcar com as gratuidades que são concedidas a, no mínimo, 10% do número total de usuários. A pauta inicial dos empresários de ônibus era fazer com que o custo aos passageiros subisse para R$ 5,75.
"A gratuitidade vai continuar. Quem tem direito à gratuidade continua tendo direito, a prefeitura assume essa gratuidade e a passagem, que hoje é R$ 4,50, será reduzida para R$ 4,30. A que é R$ 3,15 congela-se em R$ 3,15; a que iria para R$ 1,30 congela-se em R$ 1. A tarifa integrada, que era para chegar a R$ 4,50, cai de R$ 1,35 para R$ 1,15", disse Kalil, no fim do ano, ao explicar os termos do acordo.
Cobrança da Câmara por projeto de lei
Em dezembro, Kalil projetou homologar o acordo na Justiça em meados de janeiro. Como o prazo inicial foi extrapolado, há temor sobre a impossibilidade de colocar o reajuste em vigor já em fevereiro, visto que as reuniões plenárias da Câmara, onde os projetos de lei são definitivamente aprovados, ocorrem nos dez primeiros dias úteis de cada mês.
Antes do plenário, o texto precisará pelas comissões temáticas que analisam, no Legislativo municipal, temas ligados ao transporte público.
"As reuniões de fevereiro se iniciam amanhã e nenhum projeto foi apresentado pelo Poder Executivo, inviabilizando que seja distribuído aos vereadores já no primeiro dia de trabalho. A pauta das reuniões é definida com antecedência e, sem o protocolo da prefeitura, as comissões e o plenário não poderão discutir a matéria", lê-se em trecho do ofício enviado por Nely a Kalil.