Representantes da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e das empresas de ônibus concessionárias da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) vão se reunir na segunda-feira (7/2), às 14h, para homologar, em audiência de conciliação, o acordo judicial que define a redução das tarifas do transporte coletivo municipal. A promessa inicial é de que a redução aconteça ainda neste mês de fevereiro.
Para isso, o acordo precisa ser homologado e enviado para a Câmara Municipal de BH. A partir de então, os vereadores se debruçam sobre o tema e votam o futuro projeto de lei que define a redução.
Se o acordo feito entre a prefeitura e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de BH (Setra-BH) receber o aval dos parlamentares municipais e sair do papel, o preço para embarcar nos ônibus comuns deixará de ser R$ 4,50 e irá recuar a R$ 4,30. Outros coletivos, como os circulares, também serão impactados pela medida.
Para colocar a redução em prática, o poder público prometeu arcar com as gratuidades que são concedidas a, no mínimo, 10% do número total de usuários. A pauta inicial dos empresários de ônibus era fazer com que o custo aos passageiros subisse de R$ 4,50 para R$ 5,75.
"A gratuidade vai continuar. Quem tem direito à gratuidade continua tendo direito, a prefeitura assume essa gratuidade e a passagem, que hoje é R$ 4,50, será reduzida para R$ 4,30. A que é R$ 3,15 congela-se em R$ 3,15; a que iria para R$ 1,30 congela-se em R$ 1. A tarifa integrada, que era para chegar a R$ 4,50, cai de R$ 1,35 para R$ 1,15", disse Kalil, em dezembro de 2021, ao explicar os termos do acordo.