Jornal Estado de Minas

SAÚDE PÚBLICA

Unifal vai exigir certificado de vacina contra COVID-19

A Universidade Federal de Alfenas (Unifal), no Sul de Minas, vai passar a exigir o certificado de vacina contra a COVID-10 a partir do dia 17 de fevereiro. A medida vai ser aplicada nos campi de Alfenas, Poços de Caldas e Varginha para toda comunidade universitária e a sociedade em geral.




 
O comunicado foi feito através de nota publicada pela universidade. A partir do dia 17 de fevereiro, todos que acessarem a Unifal, desde estudantes a visitantes, terão que apresentar o certificado de vacina, impresso ou digital. “A comprovação deve corresponder ao ciclo vacinal completo, incluindo a dose de reforço, de acordo com os cronogramas vacinais estabelecidos pelos municípios”, diz nota.
 
De acordo com o documento, possíveis situações serão analisadas. A nova medida foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com a suspensão do Despacho do Ministério da Educação (MEC), de 29/12/2021, que proibia a exigência da comprovação de vacinação pelas universidades.
 
Medida foi anunciada por nota no site oficial da instituição (foto: Divulgação)
 
“O Supremo Tribunal Federal tem, ao longo de sua história, agido em favor da plena concretização dos direitos à saúde, à educação e à autonomia universitária, não se afigurando possível transigir um milímetro sequer no tocante à defesa de tais preceitos fundamentais, sob pena de incorrer-se em inaceitável retrocesso civilizatório”, trecho do parecer emitido pelo STF, do Ministro Ricardo Lewandowski como relator.




 
O reitor da Unifal, professor Sandro Amadeu Cerveira, acredita que essa exigência é uma sinalização da universidade sobre a necessidade da vacinação para o enfrentamento da pandemia. “A decisão do nosso Conselho Superior foi muito significativa e, com ela, a Unifal mostra a nossa preocupação com a saúde dos membros da comunidade universitária e também da população das cidades onde temos nossos campi", iniciou.

"Estamos reforçando a importância da vacina e do cuidado mútuo, além de, naturalmente, adotar uma medida que vai contribuir para mitigar os riscos associados à COVID-19”, ressaltou o dirigente máximo.