A greve dos trabalhadores dos hospitais da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), iniciada nessa quinta-feira (03/02), mantém-se após nova assembleia realizada nesta sexta-feira (4), em Belo Horizonte, quando as informações foram repassadas a outro grupo de funcionários. A decisão de paralisar os serviços se deu na sexta-feira (28) da semana passada.
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COVID-19: Contagem promove mutirão para incentivar vacinação infantilCOVID: veja os grupos convocados para vacinação nesta sexta (4) em BH Trabalhadores da Fhemig entram em greve e fazem assembleia em BHJustiça manda pais vacinarem aluna de 11 anos do Pedro II, no RioFhemig abre vagas emergenciais para médicos em BH e no interior; confiraApesar da previsão de novas doses, Uberaba suspende vacinação infantilO movimento é organizado pelo Sindicato do Profissional de Enfermagem, Auxiliar de Apoio da Saúde, Técnico Operacional da Saúde, Analista de Gestão e Assistência à Saúde (Sindpros) e Associação dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de Minas Gerais (Asthemg).
Carlos Augusto dos Passos Martins, presidente do Sindpros, afirmou na última terça-feira (1) que houve uma reunião com a Fhemig.
Carlos Augusto dos Passos Martins, presidente do Sindpros, afirmou na última terça-feira (1) que houve uma reunião com a Fhemig.
Porém, segundo ele, a fundação apresentou um ofício sobre as questões citadas pelos trabalhadores, mas sem atender as necessidades da classe trabalhadora. "A princípio, as respostas não atendem. Ele vai ser analisado em assembleia", informou.
A categoria reclama da sobrecarga e das condições de trabalho, em meio a uma nova crescente da pandemia de COVID-19 em BH, em Minas e no Brasil como um todo.
Na semana passada, ao anunciar o indicativo de greve, as entidades citaram uma lista de problemas nas unidades de saúde da rede, como pacientes nos corredores aguardando vagas em setores de tratamento, superlotação, falta de profissionais e problemas estruturais, como falta de ar-condicionado.
Na semana passada, ao anunciar o indicativo de greve, as entidades citaram uma lista de problemas nas unidades de saúde da rede, como pacientes nos corredores aguardando vagas em setores de tratamento, superlotação, falta de profissionais e problemas estruturais, como falta de ar-condicionado.
Segundo nota enviada pela Fhemig nessa quinta, "todas as reivindicações apresentadas foram discutidas, e os gestores entregaram um documento com as respostas solicitadas. Com a decisão de manutenção do movimento, a Fhemig irá acompanhar a situação para garantir a continuidade da assistência, sem prejuízos aos usuários. O diálogo com os servidores permanecerá sempre baseado no respeito e cumprimento das premissas legais".