Na última terça-feira (1/1), uma menina de 6 anos morreu em Extrema, no Sul de Minas. Ela não tinha nenhuma comorbidade.
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A maioria dos óbitos é de crianças recém-nascidas e com menos de um ano. No total, foram quatro mortes em janeiro. No mesmo mês, dois adolescentes, de 13 e 14, também morreram. Um deles com comorbidades.
Confira as datas de cada caso:
Data Sexo Idade Residência Comorbidade
10/1/22 Masculino 13 Passa Quatro Não
12/1/22 Feminino 0 Sete Lagoas Não
14/1/22 Feminino 0 Ipanema Não
17/1/22 Feminino 0 Ipaba Não
17/1/22 Feminino 0 Bertopolis Não
17/1/22 Feminino 14 Paraisópolis Sim
20/1/22 Masculino 8 Além Paraíba Sim
31/1/22 Masculino 10 Pouso Alegre Sim
31/1/22 Feminino 8 Munhuaçu Sim
01/2/22 Feminino 6 Extrema Não
Fonte: SES-MG
Enquanto isso em Belo Horizonte...
Não há nenhum caso de morte confirmada de crianças em decorrência da COVID na capital mineira este ano. No Hospital Infantil João Paulo II, no Bairro Santa Efigênia, Região Leste de Belo Horizonte, a ocupação de leitos de enfermaria, que estava em 100% ontem, caiu para 85,5%. No caso dos leitos de UTI, a ocupação está em 66,5%.As informações são da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), responsável por gerir a unidade de saúde.
Total de atendimentos na urgência do João Paulo II nos últimos três meses
Novembro/21
4.768 atendimentos (sendo 2.841 casos de síndromes respiratórias)
Dezembro/21
5.403 atendimentos (sendo 3.317 casos de síndromes respiratórias)
Janeiro/22
3.865 atendimentos (sendo 2.464 casos de síndromes respiratórias)
COVID em Minas
A variante Ômicron tem causado uma explosão de casos da COVID-19 neste início de ano e, com isso, Minas Gerais tem visto uma crescente nos indicadores de monitoramento da doença. Somente nas últimas 24h, o estado registrou 27.421 novos casos e 80 mortes.
A informação foi divulgada no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) desta sexta-feira (4/2).
Na última quarta-feira (2/2), Minas superou a marca dos 100 óbitos no ano e, no dia seguinte, chegou a 135 vidas perdidas para a doença em 24h, sendo o número mais alto desde 11 de agosto de 2021, ou seja, 176 dias.