

"Viemos aqui cobrar justiça por Moïse, por vários negros que foram assasinados esses dias. Tivemos também o negro assassinado pelo vizinho por ser tido como ladrão. Estamos aqui reunidos cobrando justiça por essas pessoas e muito mais que isso. Precisamos cobrar do Estado uma ação contundente contra o racismo e cobrar da Justiça a punição para o racismo", disse.


Até então, três homens - Fábio Pirineus da Silva (Belo), Brendon Alexander Luz da Silva (Totta) e Aleson Cristiano Alves de Oliveira (Dezenove) - foram presos acusados do crime. Eles devem responder por homicídio doloso duplamente qualificado. O jovem recebeu pauladas, golpes de taco de beisebol e foi amarrado e sufocado.
Já Durval Teófilo Filho, repositor de supermercado, chegava à noite em casa, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Aurélio Alves Bezerra, de 51 anos, sargento da Marinha, vizinho de Durval, saiu do carro e atirou mais de uma vez contra ele.
O sargento alegou ter confundido Durval com um assaltante, tentou socorrer a vítima e acabou preso em flagrante. Ele vai responder pelo crime de homicídio doloso.