Acompanhando a explosão de contaminações em todo o estado, Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, registrou, somente em janeiro, 4.080 novos casos de COVID-19. Esse é o maior número desde abril de 2021, quando, naquele mês, a Secretaria de Saúde do município computou mais 5.005 pessoas infectadas.
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Em janeiro deste ano, foram confirmados 22 óbitos – segundo menor número desde abril de 2021, quando 336 juiz-foranos perderam a vida para a COVID-19. O menor quantitativo, desde então, foi registrado em dezembro, com 14 óbitos notificados nos boletins epidemiológicos do município.
Em janeiro deste ano, foram confirmados 22 óbitos – segundo menor número desde abril de 2021, quando 336 juiz-foranos perderam a vida para a COVID-19. O menor quantitativo, desde então, foi registrado em dezembro, com 14 óbitos notificados nos boletins epidemiológicos do município.
Logo, desde o início da pandemia, Juiz de Fora totaliza 2.103 óbitos e 53.573 casos confirmados da doença, conforme a última atualização na quarta-feira. (2/2). A quarta maior cidade do estado também enfrenta uma disparada no número de hospitalizações pela doença.
O número de hospitalizados até quarta-feira quase quadruplicou quando comparado com o primeiro dia deste ano: atualmente, são 255 pessoas em tratamento, ante 63 quando 2022 começou. Vale lembrar que o pico de hospitalizações, porém, aconteceu em 2 de abril 2021, quando 652 pessoas deram entrada em unidades hospitalares.
O número de hospitalizados até quarta-feira quase quadruplicou quando comparado com o primeiro dia deste ano: atualmente, são 255 pessoas em tratamento, ante 63 quando 2022 começou. Vale lembrar que o pico de hospitalizações, porém, aconteceu em 2 de abril 2021, quando 652 pessoas deram entrada em unidades hospitalares.
As UTIs no Sistema Único de Saúde (SUS) estão com 87,91% de ocupação, enquanto na rede privada o percentual é menor: 66,67%. Já os leitos voltados para COVID-19 nas UTIs do SUS têm 90,74% de ocupação e aqueles direcionados à enfermaria estão com 86,09% da capacidade preenchida.
DIVINÓPOLIS
No Centro-Oeste de Minas, Divinópolis fechou janeiro com aumento de 1.468% de casos confirmados de COVID-19 em relação a dezembro do ano passado. As confirmações, para um mês, só não são menores que as de março e junho do ano passado, quando o município enfrentou a pior fase da pandemia.
Entre 1º e 31 de janeiro, foram 2.714 confirmações, média de 88 novos casos por dia. Já em dezembro, cerca de seis pessoas testaram positivo para a doença por dia. O último mês do ano fechou com 173 confirmações. Os índices foram compilados do painel de monitoramento da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), na última quinta-feira (3/2).
O recorde de casos foi registrado em junho do ano passado. A média diária era de 105 confirmações. O mês fechou com 3.136 pessoas testadas positivas para o novo coronavírus. Antes disso, março do mesmo ano havia sido o pior mês da pandemia, com 2.895 confirmações.
Embora Divinópolis tenha vivenciado a explosão de casos no último mês, o índice de óbitos passou longe do auge da pandemia. Abril de 2021 foi o pior mês, com 123 vidas perdidas. Em junho do mesmo ano, foram 92 mortes. Mesmo assim, janeiro fechou com 14 óbitos a mais que o mês anterior. Em dezembro, houve apenas um.
Para o secretário de Saúde do município, Alan Rodrigo da Silva, o afrouxamento das normas sanitárias, somado à circulação da variante Ômicron, explica o avanço acelerado da doença. Ele responsabiliza o próprio programa estadual Minas Consciente, que permitiu flexibilizações com os eventos de fim de ano.
A tendência é de um cenário de controle para os próximos meses. Desde meados de janeiro, o número de confirmações começou a cair. Após atingir pico de 530 casos confirmados em dois dias (3 e 9 de janeiro), o índice baixou para 183 de 7 a 13 de fevereiro.
O secretário aponta a vacinação como responsável em manter a hospitalização abaixo do pico da pandemia. A média diária de internações em janeiro, tanto na enfermaria (32/dia), como na unidade de terapia intensiva (UTI) (21/dia), foi inferior ao período de julho de 2020 a setembro de 2021.
O secretário aponta a vacinação como responsável em manter a hospitalização abaixo do pico da pandemia. A média diária de internações em janeiro, tanto na enfermaria (32/dia), como na unidade de terapia intensiva (UTI) (21/dia), foi inferior ao período de julho de 2020 a setembro de 2021.