A greve dos trabalhadores dos hospitais da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), iniciada na última quinta-feira (03/02), vai continuar. Em decisão tomada após assembleia nesta segunda-feira (7), os servidores decidiram seguir com a greve, mesmo com uma decisão liminar desse fim de semana favorável à Fhemig e ao governo de Minas pela suspensão do movimento.
A Associação dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de Minas Gerais (Asthemg) também faz parte da organização da greve.
Nesta segunda-feira, além da assembleia com trabalhadores da saúde no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, um grande ato foi realizada no local, com presença de políticos e outros trabalhadores. Diversos servidores públicos estaduais de outras áreas também se manifestaram em prol de melhorias.
A categoria da saúde reclama da sobrecarga e das condições de trabalho, em meio a uma nova crescente da pandemia de COVID-19 em BH, em Minas e no Brasil como um todo.
Ao anunciar o indicativo de greve, as entidades citaram uma lista de problemas nas unidades de saúde da rede, como pacientes nos corredores aguardando vagas em setores de tratamento, superlotação, falta de profissionais e problemas estruturais, como falta de ar-condicionado.
Ao anunciar o indicativo de greve, as entidades citaram uma lista de problemas nas unidades de saúde da rede, como pacientes nos corredores aguardando vagas em setores de tratamento, superlotação, falta de profissionais e problemas estruturais, como falta de ar-condicionado.
Apesar do movimento grevista, os atendimentos de urgência e emergência e cuidados com pacientes internados nas unidades em Minas estão mantidos por meio de escala mínima definida pelos servidores.