Jornal Estado de Minas

CASOS COMEÇAM A DIMINUIR

Taxa de incidência diária da COVID apresenta queda em MG, mostra pesquisa

A taxa de incidência diária de casos da COVID-19 apresentou queda em Minas Gerais nesta semana, segundo pesquisa da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), publicada nesta terça-feira (8/2).
 
De acordo com os dados, os indicadores que medem os números para todo o estado divulgados no Painel de Monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Minas registrou baixa de 128% para 122%.




 
Das 14 regiões mineiras, Centro-Sul, Oeste, Sul, Triângulo Norte, Triângulo Sul e Vale do Aço também registraram queda nos números diários do novo coronavírus.

Veja:

Centro Sul: de 169% para 148%


Oeste: de 164% para 159%


Sul: de 230% para 171%


Triângulo Norte: de 320% para 254%


Triângulo Sul: de 260% para 254%
 

Vale do Aço: de 89% para 65%

 
As regiões Centro (Região Metropolitana de Belo Horizonte), Jequitinhonha, Leste, Leste Sul, Nordeste, Noroeste, Norte e Sudeste tiveram crescimento.
 
Já na taxa diária de mortes e internações, houve crescimento. Nos indicadores da média móvel, as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) tiveram aumento de 253% para 313% e, nos óbitos, Minas apresentou piora de 50% para 83%.
 
No entanto, os dados da pesquisa apontam que por conta da vacinação, foram evitadas 23.729 internações e 3.575 mortes em decorrência da COVID, para todo o estado.
 
De modo semelhante, no Sul de Minas foram poupadas 4.934 internações e 638 óbitos pela doença. Todos esses números, são referentes ao mês de janeiro.

Quando os números devem estabilizar?

Segundo a pesquisa, o estado enfrenta um desafio: o carnaval.
 
Segundo a Unifal, ao final de fevereiro e início de março os números podem voltar aos níveis do fim de dezembro de 2021, quando as taxas eram menores e a escalada da variante Ômicron começava.
 
“Embora com a vacinação avançando e mais pessoas tendo sido contagiadas, a oportunidade de espalhamento do vírus a partir do feriado de carnaval pode significar uma retomada do aumento de casos”, explica a pesquisa.