Jornal Estado de Minas

EVENTOS NA CAPITAL

PBH recua e retira exigência de teste e comprovante de vacina para eventos

A Prefeitura de Belo Horizonte retirou a exigência de apresentação de teste negativo de COVID-19 e comprovante de vacina na entrada de eventos e festas na capital. Agora, o público pode escolher qual dos dois documentos apresentar.





 

A medida vale para as atividades de casas de shows e espetáculos, casas de festas, discotecas, danceterias, salões de dança e eventos esportivos. A portaria foi divulgada nesta quarta (09/02) e já entrou em vigor. 

 

Na última segunda (07/02), funcionários do setor de eventos protestaram na porta da prefeitura contra a exigência do teste de COVID-19 e pediu apenas comprovante de vacinação para as atividades em BH.

 

No último dia 31, a PBH passou a exigir a apresentação de teste negativo para COVID-19 e comprovante de vacina na entrada de eventos e festas. A medida foi tomada após o índice de transmissão da doença e a ocupação de leitos em hospitais atingirem níveis críticos. 



Segundo Karla Delfim, representante do Fórum de Entidade e vice-presidente do Sindicato das Empresas de Promoção e Produção de Eventos de Minas Gerais (Sindiprom-MG), a decisão anunciada nesta quarta-feira é uma conquista para o setor.

 

“Ficamos felizes, é uma conquista. Sabemos que ainda estamos na pandemia e vamos continuar exigindo os protocolos sanitários, fazendo aferição de temperatura, exigindo uso de máscara e álcool, distanciamento entre as pessoas e afins. O teste realmente inviabiliza a realização do evento, pois ele é muito caro. Não é só ir e fazer, o valor é alto e mexe com o orçamento”. 

 

Agora, ela espera poder seguir com os projetos em todo setor. “Nossa expectativa é poder planejar e trabalhar normalmente, com 75% do setor operando no 1º semestre e 100% no segundo semestre. Essa é, inclusive, uma expectativa nacional”.

 

Nos últimos dias, os índices voltaram a cair. Segundo o balanço epidemiológico divulgado nesta terça-feira (08/02), o índice de transmissão na capital está em 1,02%, apenas a 0,2% do nível de controle. 

 

*Estagiária sob supervisão