Minas Gerais tem mais de 2 milhões de pessoas com o esquema vacinal contra a COVID-19 incompleto. O alerta é do secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, que comentou os números da pandemia em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (10/2).
“Temos cerca de 2,4 milhões de mineiros que ainda não tomaram a segunda dose, isso inclui crianças de 10 e 11 anos, mas é um número pequeno. Esse número também é importante em relação ao reforço. Por isso a importância de lembrar as pessoas que tem que tomar duas doses, e os adultos o reforço. A gente percebe nos indicadores como o obito é muito superior em quem não se vacinou ou não tomou a segunda dose e quanto que o reforço é importante em relação à doença grave. Fica o alerta a todos”, destacou.
O secretário diz que somente com uma cobertura vacinal eficiente será possível retomar a normalidade. “Estamos caindo o número de casos, internações, mas para normalizar nossa vida é importante que nossa cobertura de vacinação não pare. A gente precisa vacinar a população não vacinada ainda para que a gente vire de vez a página da pandemia no estado de Minas”, reforça.
Segundo o painel Vacinômetro, da Secretaria de Estado de Saúde, 79,23% da população total de Minas foi imunizada com a primeira dose. A cobertura da segunda dose é de 74,97%. Até o momento, 34,32% da população recebeu a dose de reforço, a terceira, segundo os dados de hoje.
Quarta dose
A aplicação de uma quarta dose para toda a população idosa de Minas Gerais não é descartada e Fábio Baccheretti antecipou que ela será discutida em uma reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) no Ministério da Saúde nos próximos dias.
“Alguns estados resolveram dar a quarta dose antes da orientação Ministério da Saúde. O estado de Minas sempre esperou os ritos técnicos e científicos, mas o Conass pautou esse cenário de quarta dose para a reunião da semana que vem no Minisério. Há expectativa de incluir especialmente os idosos acima de 60 anos para a quarta dose, assim como os imunossuprimidos já estão incluídos. Mas, antes do segundo reforço, ainda temos muita gente que não tomou a terceira dose. Temos cerca de 30% que tomou a terceira dose e temos mais de 50% que poderia ter tomado. Nosso foco hoje é garantir a segunda dose, a terceira dose e a vacinação infantil”, pontuou.
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