Jornal Estado de Minas

CRIMES EM SEQUÊNCIA

Trio é preso suspeito de estupro coletivo em Carmo do Rio Claro


Dois homens e uma mulher foram presos suspeitos de estupro coletivo em Carmo do Rio Claro, no Sul de Minas. O crime aconteceu no dia 19 de setembro de 2020, em uma borracharia da cidade. A vítima é uma mulher, de 46, que vivia em estado de vulnerabilidade.




 
De acordo com a polícia, os mandados de prisão preventiva foram expedidos, nessa quarta-feira (9/2), contra dois homens, de 23 e 40 anos, e uma mulher, de 32, suspeitos de envolvimento no estupro coletivo. 
 
 
 
“As investigações começaram a partir do registro do boletim de ocorrência. À época dos fatos, a mulher relatou à polícia que estaria com uma amiga, irmã de um dos suspeitos, fazendo uso de bebida alcoólica, quando os dois investigados a convidaram para continuar bebendo em um lugar próximo. No local, após a vítima se recusar a ter relação sexual, ela foi agredida com um soco no rosto e desacordou. Ao recuperar parcialmente a consciência, notou que estava nua e com um dos suspeitos a estuprando. Em seguida, o segundo investigado continuou com a violência sexual”, disse Roberto Fontes, delegado.
 
No boletim de ocorrência, consta que a mulher disse ter tentado resistir e afastar os agressores. “Mas, além de estar embriagada, os homens eram mais fortes que ela”, diz um trecho do documento.
 
Segundo a polícia, depois que a mulher acordou, ela percebeu que não havia ninguém no imóvel e fugiu, sendo socorrida por uma pessoa que a encontrou machucada.
 
A polícia informou que, inicialmente, os suspeitos negaram o crime. Mas, na sequência, eles confessaram que fizeram uso de bebida alcoólica com a mulher e que estiveram na borracharia. Eles ainda confirmaram que mantiveram relação sexual, mas de forma consensual.
 
“A PCMG verificou inconsistências nos relatos dos investigados, comprovando o envolvimento deles no crime. Ainda no curso das apurações, os policiais identificaram que a irmã de um dos suspeitos fez uma afirmação falsa durante o inquérito policial, motivo pelo qual também foi indiciada”, afirma delegado.