Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Contagem amplia leitos para pacientes com COVID-19 no Hospital de Campanha

Para reforçar o enfrentamento da pandemia de COVID-19, a cidade de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ampliou os números de leitos para pacientes internados com quadro suspeito ou confirmado para a doença.




 
Nesta semana, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, foram ampliados mais 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e também mais 10 de enfermaria no Hospital de Campanha de Contagem (Unidade Santa Helena). Esses números se somam aos 10 leitos de UTI e 40 de enfermaria que o hospital já possui.
 
A cidade ainda conta com mais 10 leitos de enfermaria no Hospital Municipal. Os 20 novos espaços estavam desativados, mediante a redução de casos no município, desde o último trimestre de 2021.
 
Segundo o boletim, divulgado pela prefeitura nesta terça-feira (8/2), o município contabilizou 64.222 contaminações por COVID-19. A cidade tem 2.031 óbitos desde o início da pandemia.
 
A taxa de ocupação de leitos de UTI COVID em Contagem está em 85%. E a de enfermaria está em 91%.




 
“Nessa onda de contaminação em dezembro e janeiro, tivemos um número alto de pacientes. Entretanto, a demanda por leitos não acompanhou esse aumento de casos, principalmente, em função da vacina. Por termos muitos casos de síndrome respiratória, tanto de COVID como de outras síndromes, optamos por fazer a ampliação dos leitos para dar mais tranquilidade na rede e, ao mesmo tempo, para que os pacientes não fiquem muito tempo aguardando atendimento nas UPAs”, explica o Secretário de Saúde, Fabrício Simões.
 
Conforme o Serviço Social Autônomo (SSA), em janeiro, após as festividades de ano novo, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) receberam um aumento de 42% de pacientes com sintomas gripais no município.
 
De acordo com Fabrício, é importante que todas as pessoas se vacinem com a 1ª, 2ª, e até a 3ª dose, para quem pode se vacinar, pois essa é a medida mais eficaz para prevenção, especialmente, dos casos graves de adoecimento e de óbito.
 
“Também é essencial reforçarmos as medidas não farmacológicas, como o uso do álcool em gel, máscara e o distanciamento social”, enfatiza o Secretário de Saúde.