Jornal Estado de Minas

OPERAÇÃO FRATRICÍDIO

Polícia prende suspeita de encomendar a morte do irmão por causa de herança


 
A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu, na manhã desta segunda-feira (14/2), uma mulher, suspeita de encomendar o homicídio do próprio irmão, por causa de herança. A ação ocorreu em Frutal, no Triângulo Mineiro, e contou com o apoio da Polícia Militar. 



O crime ocorreu na mesma cidade, no dia 15 de janeiro deste ano, quando a vítima foi morta por disparos de arma de fogo.
 
Os dois filhos da mulher, que são sobrinhos da vítima, e um outro homem, que seria o executor do homicídio, também foram presos sob suspeita de participar do crime. Três dos suspeitos foram detidos em Frutal e um deles em Jales (SP). Inicialmente, os quatro vão permanecer presos preventivamente por 30 dias.
 
Segundo informações do delegado da PC de Frutal, Murilo César Antonini, a irmã de Wilson Mesquita Ribeiro Magalhães, de 38 anos, e os filhos dela, teriam contratado uma outra pessoa para executar a vítima
 
 “Com base em elementos probatórios conseguimos demonstrar que há indícios de que essas pessoas concorreram para a prática deste homicídio”, confirmou Antonini.  
 
Ainda de acordo com o delegado, conforme com as provas, a motivação do crime seria uma herança que a vítima cobrava da irmã, em dinheiro. “Em decorrência disso houve várias discussões e ameaças. A irmã então, ao que tudo indica, juntamente com os seus filhos, teriam contratado o executar do homicídio”, explicou.




 
Interrogatório
 
O próximo passado agora da PC de Frutal é interrogar os quatro suspeitos.
 
“Diante destas oitivas nós vamos poder chegar em outras conclusões. Vamos ver se eles vão colaborar e se vão aparecer outra provas”, complementa o delegado.
 
Além das quatro prisões, a PC cumpriu mandados de apreensões de materiais nas casas dos suspeitos e que também podem ajudar nas investigações.

“Com base nesses materiais que apreendemos e nas oitivas que serão produzidas, a gente vai partir para o próximo ato investigatório: se é representar pela conversão em preventiva ou deixar eles responderem em liberdade”.
 
A arma utilizada no crime não foi localizada. “Agora, no decorrer das investigações, a PC vai tentar localizar essa arma”, finalizou o delegado.
 
No dia do homicídio, a vítima foi morta a tiros quando trafegava com uma motocicleta emprestada pela própria irmã e sobrinhos (suspeitos).
 
Ainda com relação ao dia do crime, uma outra motocicleta, pilotada pelo executor, emparelhou com a motocicleta da vítima, quando foram efetuados os vários disparos de arma de fogo. Ela morreu no local do crime.