São Sebastião do Paraíso, cidade com pouco mais de 70 mil habitantes no Sul mineiro, enfrenta dois problemas graves de saúde pública. Além da pandemia da COVID-19, responsável por matar 305 pessoas, o município ainda encara o avanço da dengue. Para brecar a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a prefeitura fará um mutirão neste sábado (19/2).
Segundo o coordenador do Departamento de Controle de Zoonoses, Luciano Santana, o avanço no número de notificações de dengue é resultado das constantes chuvas dos últimos dias, intercaladas por períodos de sol, que cria um ambiente propício para a procriação do agente transmissor.
“Contamos com o apoio de todos, somente juntos poderemos vencer a dengue. A dengue é uma doença que precisar ser combatida e com ações simples conseguimos frear a sua propagação”, afirma Santana, ao reforçar a importância da população para evitar locais com água parada.
São dois casos confirmados da doença e 25 notificações, das quais 11 apenas no Bairro São Judas Tadeu.
No mutirão, serão mobilizadas 40 pessoas – 30 agentes de endemia e o restante do departamento de obras – para recolher lixo e tirar água de recipientes, ambiente propício para o Aedes aegypti, mosquito vetor da doença. O mutirão também é para combater a zika e chikungunya.
Bora descartar pneu, colchão e lâmpadas?
O Cidassp (Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Região de São Sebastião do Paraíso) estará em frente à quadra do São Judas para recolher pneus, colchão velho, lâmpadas e materiais eletroeletrônicos - e dar destinação correta a eles.
COVID ainda assombra
Ao mesmo tempo, São Sebastião do Paraíso trava a luta contra a COVID-19: já são 10.860 contaminados desde o início da pandemia, em março de 2020, conforme atualização divulgada ontem (16/2).
A cidade vacinou hoje crianças com 5 anos e, agora, aguarda a chegada de novos lotes de imunizante para continuar com as aplicações. E a prefeitura reforça: continuam essenciais o uso de máscara e álcool, e o cumprimento do distanciamento social.