A data para o início das obras de duplicação e restauro das BRs 381 e 262 continua uma incógnita. Pela quarta vez, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) adiou o leilão de concessão das duas estradas federais, entre Minas Gerais e no Espírito Santo, também conhecida como Rodovia da Morte.
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Fuga da Rodovia da Morte e praias do RJ elevam fluxo da Zona da Mata em 36%Ônibus capota na 'Rodovia da Morte' deixando um morto e nove feridosMistério na morte de mulher encontrada em rodovia com tiro na cabeçaLuta pela vida e engarrafamento na 'Rodovia da Morte'Rodoviária de BH, terminais e estações do Move vão a leilão nesta sexta Motoristas se revoltam com a interdição do trânsito na BR-381, KM 404O governo federal já publicou o edital em setembro do ano passado. Naquela ocasião, o leilão havia sido marcado para 25 de novembro, mas foi adiado para 20 de dezembro e, logo depois, remarcado para 7 de fevereiro.
Investimento
O governo federal estima investimentos no trecho conhecido como Rodovia da Morte da ordem de R$ 7,37 bilhões, além de custos de operação na casa dos R$ 6,03 bilhões para os serviços de infraestrutura e ampliação de capacidade do sistema rodoviário, totalizando a aplicação de R$ 13,4 bilhões ao longo de um contrato de 30 anos – prorrogáveis por mais cinco.Conforme publicação oficial, entre as principais obras estão 402 quilômetros de duplicação, 228 quilômetros de faixas adicionais, 131 quilômetros de vias marginais, 130 retornos, 125 correções de traçado, 40 passarelas, pelo menos dois pontos de parada e descanso para profissionais do transporte rodoviário, além do contorno do município de Manhuaçu, inclusive com a implantação de um túnel.
Nova licitação
A ANTT ainda anunciou ontem o edital de concessão de um conjunto de rodovias federais entre Rio de Janeiro e Minas Gerais, das BR-116/465/493. O leilão está previsto para 20 de maio, na B3.A licitação prevê híbrido, no qual os interessados apresentam o valor da tarifa de pedágio e o valor de outorga.
O contrato é de 30 anos para concessão de 726,9 quilômetros, interligando a capital do Rio de Janeiro, a Baía de Guanabara, ao norte do estado, e às regiões Norte e Nordeste do País, além de Governador Valadares (Vale do Rio Doce).