
Se não bastasse esse desafio, Vinícius ainda precisou enfrentar 90 dias internado após contrair COVID-19 - e só foi salvo graças à ECMO (Membrana de Oxigenação Extracorpórea): um tipo de fisioterapia respiratória que funciona como uma espécie de coração e pulmão artificiais.
O início
Tudo começou com uma suspeita de gripe, no Natal de 2016. Porém, o garoto não apresentava melhora e resolveram levá-lo até o hospital. A médica deu o diagnóstico de uma sinusite, mas o antibiótico receitado não fazia efeito. Tempos depois, o pescoço de Vinícius começou a entortar.
O garoto, então, voltou ao hospital, onde o pediatra que estava de plantão descartou a sinusite e solicitou uma tomografia, diagnosticando o tumor. Desde 2017, Vinícius já foi submetido a três cirurgias para a retirada.
COVID-19
Passou por radioterapia e quimioterapia e, em 2021, testou positivo para COVID-19. Ficou em estado grave, chegou a ficar 90 dias internado e teve que ser submetido ao tratamento com pulmão artificial (ECMO).
Recentemente, em uma das ressonâncias de controle, foi descoberto que o tumor voltou a crescer e os riscos de uma nova cirurgia são muito altos. A família foi orientada a usar um tratamento com prótons, porém esse tratamento só existe fora do Brasil e pode custar mais de R$ 1 milhão. Em um hospital de Madri, a família conseguiu um orçamento de R$ 650 mil.
Força e otimismo
"Ele tenta lidar com a situação da melhor maneira possível, sabendo que isso tudo vai passar e que ele vai ficar bem. Ele já passou por coisa pior. A COVID foi uma situação que quase o levou. Se não fosse a utilização da ECMO (Membrana de Oxigenação extracorpórea), ele não teria sobrevivido", diz Alessandra Brandão Souza e Lima/Arquivo pessoal, mãe do Vinícius.
"Então a gente acredita muito nesse tratamento que estamos tentando fazer agora, esse tumor não vai voltar mais. Ele vai ficar curado. Temos total conviccção que ele vai ficar bem", finaliza Alessandra.
Euforia em meio à luta
