Em 2020, Minas Gerais registrou 39.932 divórcios, sendo 32.435 (81,2%) divórcios judiciais concedidos em 1ª instância e 7.497 (18,8%) extrajudiciais por escrituras públicas lavradas em tabelionato de notas. Os dados foram divulgados na tarde desta sexta (18/02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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“Essa queda expressiva pode ser explicada pelas dificuldades na coleta dos dados por causa do sistema de trabalho remoto adotado durante a pandemia. Muitos processos podem ter sofrido atrasos nesse período, o que pode ter ajudado a reduzir o número de divórcios em 2020. Foi um ano atípico”, disse a gerente de Estatísticas do Registro Civil, Klívia Brayner.
Ainda segundo os dados, em Minas, a maior proporção das dissoluções ocorreu em famílias constituídas somente com filhos menores de idade, cerca de 50,1%, seguidas de famílias sem filhos, 25,1%. O tempo médio de duração do casamento de casais de sexo oposto até o divórcio foi de 13,5 anos.
Em relação à guarda dos filhos menores de idade, 56,9% dos casos ficaram sob responsabilidade da mãe e 4,5% sob responsabilidade do pai. A guarda compartilhada foi adotada em 36,1% dos divórcios.