Um bebê de quatro meses é monitorado pela Secretaria de Saúde de Juiz de Fora, na Zona da Mata, após ter recebido uma dose da vacina contra a COVID-19 por engano em uma unidade de saúde do município. O caso ocorreu na tarde de segunda-feira (21/2).
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O setor de imunizações da Vigilância Epidemiológica foi notificado sobre a administração indevida da vacina. O bebê passou por avaliação médica una UBS e a técnica que aplicou a vacina por engano foi afastada do setor. Foi aberto um procedimento interno para esclarecer o caso e evitar novos erros.
A Secretaria de Saúde de Juiz de Fora finaliza a nota destacando que as características da vacina aplicada diminuem a chance de reações na criança. “Ressaltamos que a vacina administrada utiliza uma tecnologia (vírus inativado) comum para várias outras do calendário básico da criança e apresenta perfil de segurança alto reduzindo a possibilidade de possíveis eventos adversos”, conclui.
Em janeiro, um caso semelhante ocorreu em Altinópolis (SP). Uma menina de seis meses que também seria vacinada com a pentavalente acabou recebendo um frasco inteiro da Pfizer para adultos. A técnica em enfermagem comunicou à mãe o erro.
Em janeiro, um caso semelhante ocorreu em Altinópolis (SP). Uma menina de seis meses que também seria vacinada com a pentavalente acabou recebendo um frasco inteiro da Pfizer para adultos. A técnica em enfermagem comunicou à mãe o erro.
A criança foi internada no Hospital das Clínicas (HC) de Ribeirão Preto, onde permaneceu em observação por três dias. Segundo a mãe, a bebê apresentou inchaço na perna, febre e dor. Sem outras complicações médicas, recebeu alta e continuaria o acompanhamento de profissionais de saúde em casa. A criança passava bem.
Também no mês passado, veio à tona o caso de 49 crianças que receberam, a partir de dezembro, doses da vacina contra a COVID-19 para adultos, algumas delas vencidas, no município de Lucena, na Paraíba. As ocorrências foram antes da liberação das doses infantis da vacina no Brasil. O Ministério Público Estadual (MPE) e o Ministério Público Federal (MPF) atuaram para apurar o caso.
As crianças afetadas já começaram a receber a dose correta do imunizante. Em entrevista à TV Cabo Branco, filiada da Rede Globo, a procuradora Regional dos Direitos do Cidadão, do MPF-PB, Janaína Andrade, disse que cinco pessoas foram responsabilizadas pelo caso e que uma ação civil pública deve ser ajuizada até semana que vem.
Ela também fez um apelo às famílias para que não se intimidem diante dos casos, pois as crianças precisam se imunizar contra a COVID-19. "Não deixem que esse fato episódico que aconteceu em Lucena tire a segurança dos senhores em relação a vacina. Esse fato foi um erro vacinal, de procedimento, e não um erro que compromete a segurança da vacina”, disse à emissora. As crianças de Lucena, segundo ela, receberam acompanhamento e só tiveram reações simples.
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