O governo mineiro convocou entrevista coletiva para esta quinta-feira (24/2) a fim de tratar da recomposição salarial dos agentes das forças de segurança. O encontro está previsto para começar por volta das 15h.
No comunicado disparado à imprensa, a equipe de Romeu Zema (Novo) fala em "proposta de reajuste dos servidores estaduais".
Vão estar presentes à entrevista, marcada para a Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, e o secretário de Estado de Governo, Igor Eto.
O Palácio Tiradentes prometeu transmitir o pronunciamento por meio do YouTube.
Na segunda (21), agentes das polícias Militar e Civil, bombeiros, agentes do sistema prisional e trabalhadores socioeducativos deflagraram paralisação reivindicando a reposição, aos vencimentos mensais, das perdas inflacionárias.
Ontem, a classe deu ultimato a Zema e pediu soluções ao impasse até esta sexta (25). "Se até o dia 25, o governo não trouxer uma solução concreta e apresentar à segurança pública, estamos traçando estratégias que serão mais incisivas e eficazes", disse, ao Estado de Minas, a escrivã da Polícia Civil Aline Risi. Ela é presidente da Associação dos Escrivães da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Aespol-MG) e diretora da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol).
A posição dela foi corroborada pelo deputado estadual Sargento Rodrigues (PTB), que afirmou que as novas estratégias não serão divulgadas publicamente.
As lideranças do motim querem o envio, à Assembleia Legislativa, de um Projeto de Lei (PL) que garanta a recomposição salarial. Em 2019, Zema assinou acordo que dividia o pagamento das perdas inflacionárias em três parcelas: a ideia era repor 13% em julho de 2020; em setembro de 2021, seriam acrescidos mais 12%; em setembro deste ano, viria a etapa final, com outros 12%.
Em que pese o trato, alegando inconstitucionalidade, Zema vetou o segundo e o terceiro reajustes. Apenas a primeira fatia, de 13%, entrou na conta dos agentes. O projeto que tratava do tema foi o mesmo a receber emenda estendendo a reposição salarial a todos os servidores. Quando barrou o aumento geral, o governador também retirou do texto as parcelas prometidas às polícias para 2021 e 2022.
"Mesmo diante das dificuldades nas contas do Governo do Estado, estamos avaliando condições para efetuar a recomposição salarial dos servidores públicos de Minas. Tenho o compromisso de encontrar soluções, que em breve serão anunciadas", garantiu o governador, ontem.
No comunicado disparado à imprensa, a equipe de Romeu Zema (Novo) fala em "proposta de reajuste dos servidores estaduais".
Vão estar presentes à entrevista, marcada para a Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, e o secretário de Estado de Governo, Igor Eto.
O Palácio Tiradentes prometeu transmitir o pronunciamento por meio do YouTube.
Na segunda (21), agentes das polícias Militar e Civil, bombeiros, agentes do sistema prisional e trabalhadores socioeducativos deflagraram paralisação reivindicando a reposição, aos vencimentos mensais, das perdas inflacionárias.
Ontem, a classe deu ultimato a Zema e pediu soluções ao impasse até esta sexta (25). "Se até o dia 25, o governo não trouxer uma solução concreta e apresentar à segurança pública, estamos traçando estratégias que serão mais incisivas e eficazes", disse, ao Estado de Minas, a escrivã da Polícia Civil Aline Risi. Ela é presidente da Associação dos Escrivães da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Aespol-MG) e diretora da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol).
A posição dela foi corroborada pelo deputado estadual Sargento Rodrigues (PTB), que afirmou que as novas estratégias não serão divulgadas publicamente.
As lideranças do motim querem o envio, à Assembleia Legislativa, de um Projeto de Lei (PL) que garanta a recomposição salarial. Em 2019, Zema assinou acordo que dividia o pagamento das perdas inflacionárias em três parcelas: a ideia era repor 13% em julho de 2020; em setembro de 2021, seriam acrescidos mais 12%; em setembro deste ano, viria a etapa final, com outros 12%.
Em que pese o trato, alegando inconstitucionalidade, Zema vetou o segundo e o terceiro reajustes. Apenas a primeira fatia, de 13%, entrou na conta dos agentes. O projeto que tratava do tema foi o mesmo a receber emenda estendendo a reposição salarial a todos os servidores. Quando barrou o aumento geral, o governador também retirou do texto as parcelas prometidas às polícias para 2021 e 2022.
"Mesmo diante das dificuldades nas contas do Governo do Estado, estamos avaliando condições para efetuar a recomposição salarial dos servidores públicos de Minas. Tenho o compromisso de encontrar soluções, que em breve serão anunciadas", garantiu o governador, ontem.