Quatro dias depois de marcharem pelo Centro de Belo Horizonte em protesto por recomposição salarial, as forças de segurança de Minas Gerais ocuparam na Cidade Administrativa, sede do governo mineiro, na manhã desta sexta-feira (25/2).
reajuste salarial de 10,06% apresentada ontem pelo governador Romeu Zema (Novo) ao funcionalismo público – ativos, inativos e pensionistas. A oferta é considerada insatisfatória pela categoria.
Convocada por lideranças sindicais em caráter de urgência nessa quinta-feira (24/2), a manifestação é uma reação à proposta de Com apitos, fogos de artifício, faixas, cartazes e carros de som, os servidores não poupam críticas ao chefe do Executivo estadual. "Zema não tem palavra, deu o calote nos servidores", diz uma faixa. Lideranças sindicais estimam que o ato reúne cerca de 5 mil pessoas. O movimento ocorre simultaneamente em cidades do interior.
"É um grande tapa na nossa cara. A Segurança se fez persente dentro deste caos instaurado na pandemia, o que só fez aumentar o prestígio do governador. Ele inclusive faz campanha em cima da segurança pública. Isso (o aumento de 10,06%), a gente não aceita. Essa manifestação aqui é pelo dia de ontem. O dia em que o governador simplesmente acabou com as possibilidades de negociação do estado", afirma Magno Soares, diretor do Sindicato dos Policiais Penais de MG (Sindppen).
"Até o momento, o governador não abriu diálogo com os servidore da Segurança Pública, mesmo depois de uma manifestação com 35 mil policiais. No mínimo, o que se espera é que ele cumpra o compromisso que fez de pagar a nossa recomposição das perdas inflacionárias e retirada do Regime de Recuperação Fiscal da Assembleia", cobra a diretora da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis, Alini Risi.
"Até o momento, o governador não abriu diálogo com os servidore da Segurança Pública, mesmo depois de uma manifestação com 35 mil policiais. No mínimo, o que se espera é que ele cumpra o compromisso que fez de pagar a nossa recomposição das perdas inflacionárias e retirada do Regime de Recuperação Fiscal da Assembleia", cobra a diretora da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis, Alini Risi.
As forças de segurança cobram cumprimento de acordo feito pelo governador em 2019, que previa recomposição por perdas inflacionárias em três parcelas: uma de 13%, em julho de 2020; outra de 12%, em setembro do ano passado; e uma final de 12%, em setembro de 2022. Apenas a de 2020 foi paga.