A reportagem do Estado de Minas acompanhou a festa, que segundo integrantes que não se identificam, é um "movimento independente". A multidão de foliões concentrou na Praça Duque de Caxias, e saiu em cortejo improvisado pelas ruas do bairro.
Sem apoio ou oficialização do bloco, os participantes enfrentaram na cara e na coragem: sem trio elétrico, carro ou caixa de som. São apenas músicos acostumados com o carnaval que levaram seus instrumentos para agitar a folia e arrastar o público caminhando com axé e dança.
No meio da alegria e festejo, ver alguém com máscara facial - proteção essencial para conter a pandemia do coronavírus - é uma cena rara em meio à aglomeração. pic.twitter.com/U47YuQGUbc
%u2014 Estado de Minas (@em_com) February 26, 2022
Em nota, a prefeitura afirmou que "para a fiscalização no período de carnaval, a Prefeitura de Belo Horizonte instituiu 96 equipes de fiscalização Integrada, que contam com fiscais de posturas, guardas civis e agentes de fiscalização sanitária". E completou: "essas equipe atuam em apoio as demandas do Centro Integrado de Operações, no atendimento de denúncias e na verificação de áreas de comércio e o uso de espaços públicos".
Em 26 de janeiro, o Prefeito Alexandre Kalil (PSD) anunciou que não haveria carnaval em Belo Horizonte. Na ocasião, o gestor municipal fez apelo para que lojas abram no período que seria de feriado prolongado, a fim de evitar a expansão de casos do coronavírus.
A multidão se concentrou na Praça Duque de Caxias, e saiu em cortejo improvisado pelas ruas do bairro.
%u2014 Estado de Minas (@em_com) February 26, 2022
No calor de 30º, os foliões receberam água de uma mangueira da casa de uma moradora para se refrescarem. pic.twitter.com/UpqsfKc6Gg
Protesto
Refrescos na folia
Entenda
Nesta semana, o Ministério Público chegou a entrar com o pedido na Justiça após questionar o município quais medidas contra a COVID-19 seriam adotadas nas festas de carnaval marcadas para ocorrer na cidade.