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Estado de Minas NEGOCIAÇÃO

Governo de Minas chama associações da segurança pública para reunião

Encontro pode abrir diálogo com a categoria, que está paralisada, até que governo estadual se posicione sobre o reajuste salarial


26/02/2022 17:40 - atualizado 26/02/2022 18:12

Policiais se concentram na praça da Assembleia, em BH
Os profissionais pedem o cumprimento de acordo sobre a recomposição salarial (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
 
Em tentativa de abrir diálogo e encerrar o movimento grevista, o governo de Minas chamou as associações que representam as forças de segurança para uma reunião, na quinta-feira (3/3). Desde terça-feira (22/2), policiais civis, militares, penais e bombeiros estão paralisados até que o governo estadual se posicione sobre o reajuste salarial cobrado pela categoria.
 

O encontro convocado pela  secretária de Planejamento e Gestão, Luíza Barreto, está marcado para 9h, na Cidade Administrativa. Segundo nota divulgada pela Associação dos Escrivães da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Aespol), é a primeira vez que o governo faz esta convocação, o que demonstra um claro interesse do Executivo estadual em iniciar uma negociação, embora o convite  “não antecipe nenhuma posição do governo”. 

A Aespol ainda critica a forma como o governo tem se posicionado frente ao movimento, se negando a receber “em conjunto as representações formais, políticas e de classe (parlamentares e dirigentes associativos e sindicais) dos militares e policiais e, ainda, do seu esforço de adjetivá-los, pejorativamente”.

Os profissionais pedem o cumprimento de acordo sobre a recomposição. Em 2019, a categoria e o governador Romeu Zema (Novo) acertaram fatiar a reposição salarial em três parcelas: 13% em julho de 2020, 12% em setembro do ano passado, além de mais 12% em setembro deste ano. A primeira parte do reajuste, conforme a inflação, se concretizou, mas as outras duas, não.

Na sexta-feira (25/2), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) acolheu a tese da Advocacia-Geral do Estado (AGE-MG) e determinou o encerramento da greve dos policiais civis e penais sob pena de multa diária de R$ 100 mil, limitada a R$ 10 milhões, a cada um dos sindicatos dos policiais civis e penais. 


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