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Vídeos: ruas do Santa Tereza, em BH, ficam lotadas no sábado de carnaval

Apesar das recomendações do Comitê de Enfrentamento da COVID, centenas de pessoas se aglomeraram na Região Leste da capital


26/02/2022 20:55 - atualizado 26/02/2022 22:10

Centenas de pessoas se aglomeraram no Bairro Santa Tereza
Centenas de pessoas se aglomeraram no Bairro Santa Tereza (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

 

As ruas do Bairro Santa Tereza, na Região Leste de Belo Horizonte, foram tomadas por centenas de foliões. O bloquinho, que não tem nome e não tem organização, acabou lotando a esquina da Rua Alvinópolis com a Rua Dores do Indaiá.

 

 

 

Em meio à folia, a maioria das pessoas não utilizava máscara de proteção contra a COVID. A Polícia Militar (PM) fazia o policiamento à distância. A aglomeração no bairro começou durante o dia, próximo à Praça Duque de Caxias.

 

  

 

Pedro Dumont, de 28 anos, teceu inúmeros elogios para folia. De acordo com ele, o carnaval merecia ter sido apoiado pela Prefeitura de BH por fazer parte de uma expressão popular. 

 

“Eu acho que o carnaval é uma festa  independentemente da classe social das pessoas. O que acontece hoje, com a pandemia, é segregar esse movimento. Graças a Deus, a maioria das pessoas está vacinada. O que você vê são muitos movimentos como futebol, festas fechadas e bares abertos, e a festa de rua é deixada de lado”, conta.

 

Pedro Dumont acha que o carnaval merecia ter sido apoiado pela prefeitura
Pedro Dumont acha que o carnaval merecia ter sido apoiado pela prefeitura (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

 

De acordo com Pedro, o carnaval de Belo Horizonte acabou se tornando uma festa para quem tem poder aquisitivo. “Isso aqui para mim é mostrar quem pode e quem não pode as coisas. O carnaval em BH se tornou uma festa elitista. E a gente sabe que não é isso. A maioria da população não tem condição de pagar R$ 150 em uma festa privada”, conta.

 

Questionado sobre a segurança do local, que por não ter apoio da prefeitura, não contava com banheiros químicos e vigilância por parte da Polícia Militar (PM), Pedro disse que se sente seguro. “As pessoas vieram aqui para curtir e ninguém quer arrumar confusão”, disse.

 

Segundo um ambulante, que  preferiu não ser identificado, as vendas não param de melhorar. Para ele, o carnaval de rua é essencial, já que assim, ele consegue ter a oportunidade de trabalhar. 

 

“Eu acho um absurdo eles terem acabado com isso aqui. Isso dá oportunidade para a gente. Eu vendendo essa cerveja, consigo ganhar meu dinheiro de forma justa”, conta.

 

 

 

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) afirmou, em nota, que "para a fiscalização no período de carnaval, instituiu 96 equipes de fiscalização integrada, que contam com fiscais de posturas, guardas civis e agentes de fiscalização sanitária". 

 

Ainda de acordo com o comunidado, essas equipe atuam em apoio às demandas do Centro Integrado de Operações, no atendimento de denúncias e na verificação de áreas de comércio e o uso de espaços públicos.

 

A reportagem entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da PM, que solicitou que um e-mail fosse enviado relatando o evento.  


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