Pouso Alegre, no Sul de Minas, atingiu a marca de 500 vidas perdidas em decorrência da COVID-19 registradas desde o início da pandemia. O boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura nesta segunda-feira (28/2) traz dados até 25 de fevereiro. O município teve mais quatro mortes de complicações da doença em relação ao levantamento anterior, em um intervalo de sete dias.
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Quando o assunto é o total de contaminados, Pouso Alegre lidera o ranking sul-mineiro, aponta a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). O boletim estadual registra 35.152 contaminações, enquanto Varginha, que está em segundo lugar tem 28.141 casos até domingo (27/02). O boletim atual da prefeitura de Pouso Alegre mostra 389 novos registros, com o total de 35.701 casos desde o início da pandemia. A média diária foi de, aproximadamente, 55 novas contaminações entre os dois últimos boletins. No mês passado, a cidade cheogu a registrar média diária de mais de 300 casos de contaminação, no estava no auge da variante Ômicron.
Entenda a situação das hospitalizações por COVID-19
A informação positiva do mais recente boletim é a redução da ocupação de leitos clínicos, que chegou a 87% no início do mês e agora está em 52%. Segundo especialistas, ese já é um reflexo da passagem do pico de contaminações pela variante Ômicron, que fez explodir os em janeiro.
Já nas UTIs há 11 pacientes internados entre os 30 leitos disponíveis para o tratamento da doença na cidade. A ocupação de 36% não sofreu alteração no período entre os dois últimos boletins. Em 9 de janeiro eram apenas dois pacientes internados, ou seja, 6% de leitos de UTI ocupados. O número subiu para 20% em 12 de janeiro e chegou a 43% no último dia 16.
Surtos da doença e vacinação infantil
Surtos de COVID foram registrados no Asilo Betânia da Providência e no Presídio de Pouso Alegre, em fevereiro. No asilo a alta de 32 idosos foi comemorada com festa restrita e a presença da banda da Polícia Militar.
Outro aspecto que segundo epidemiologistas e médicos contribui para reduzir a transmissibilidade do vírus da COVID é o aumento da vacinação e medidas de proteção. Crianças entre 5 e 11 anos são imunizadas desde janeiro. A primeira etapa contemplou as com comorbidades ou deficiência nessa faixa etária, além das mais velhas que estão no público em geral. A vacinação teve ritmo acelerado após a chegada de mais doses, em fevereiro, quando a imunização atingiu o público em geral, de até 5 anos. (Nayara Andery/ Especial para o EM.)
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