Apesar de o carnaval não ter sido oficializado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), em virtude da pandemia da COVID-19, foliões se reúnem desde sábado (26/2) para celebrar a festa nas ruas. Em pontos como o bairro Lagoinha, Santa Tereza e rua Sapucaí, na região Leste da capital, multidões formam cortejos independentes.
Em declaração à imprensa, nesta terça-feira (1º/3), o prefeito Alexandre Kalil (PSD), não se mostrou preocupado com as aglomerações. “Estamos em uma democracia”, afirmou.
“Já pensou se eu fosse prender quem sai de abadá e batendo tambor na rua?", completou o prefeito. Em Belo Horizonte, as regras para a realização dos eventos de rua foram endurecidas, no entanto, a fiscalização é branda.
“Não temos autoridade para proibir que ninguém saia na rua. O que não queríamos era 4 milhões de pessoas na rua e se aglomerando e isso foi evitado”, pontuou Kalil. “Nós fizemos o que tínhamos que fazer dentro de uma coerência técnica e sanitária”.
Kalil visita a Horta Coqueiro Verde, no bairro Conjunto Paulo VI
Mais cedo, Kalil esteve na Horta Coqueiro Verde, no bairro Conjunto Paulo VI, onde conversou com a imprensa. Em visita oficial, ao lado da primeira-dama, Ana Laender, foram feitas entregas de novos equipamentos de proteção e manejo para o trabalho de agricultores urbanos.
Essa é a última de cinco entregas previstas pelo projeto Agroflorestas e Hortas Urbanas, realizado pelo Movimento Gentileza, em parceria com a PBH. “Este projeto é uma lição de modernidade", enfatizou Kalil.