Um protesto contra a concessão de empresa, Safer, que venderia vagas para táxis no terminal de embarque e desembarque do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, fechou por algumas horas a pista diante do terminal 2 na manhã desta sexta-feira (4/3). A cada 15 minutos os manifestantes liberavam o tráfego de acesso ao aeroporto.
Após algumas horas de manifestação, a BH Airport, empresa que administra o aeroporto, comunicou ao grupo que realizaria uma reunião.
No início da tarde, uma comissão formada por representantes de taxistas autônomos, cooperativas, Prefeitura de Confins, Polícia Militar e Associação de Condutores Autônomos, se reuniu com a BH Airport.
Um documento foi assinado com o compromisso de retorno das seis vagas disponibilizadas para a empresa privada para todos os taxistas, totalizando 16 no ponto de táxi. A Safer puxará fila como os demais taxistas, revogando decisão anterior de reservar as quatro primeiras para a empresa e estabelecer fila única e rediscutir o modelo. Nova reunião foi marcada para terça-feira (8/3).
No início da tarde, uma comissão formada por representantes de taxistas autônomos, cooperativas, Prefeitura de Confins, Polícia Militar e Associação de Condutores Autônomos, se reuniu com a BH Airport.
Um documento foi assinado com o compromisso de retorno das seis vagas disponibilizadas para a empresa privada para todos os taxistas, totalizando 16 no ponto de táxi. A Safer puxará fila como os demais taxistas, revogando decisão anterior de reservar as quatro primeiras para a empresa e estabelecer fila única e rediscutir o modelo. Nova reunião foi marcada para terça-feira (8/3).
Os motoristas que atendem ao terminal ser reuniram desde as 7h, aguardando abertura de diálogo com a BH Airport. Segundo o taxista Damásio Rocha Coelho, de 50 anos, eles foram comunicados que as quatro primeiras vagas de embarque no ponto de táxi passariam a ser administradas por uma empresa privada.
Segundo Damásio, que trabalha no aeroporto há 30 anos, a administradora das vagas cobraria um valor quinzenal e mais um percentual por corrida para que os motoristas pudessem estacionar no espaço. "Primeiro, a BH Airport é empresa privada e não gestora de trânsito, chegou querendo impor de forma arbitrária, estabelecer regras com retirada de nossas vagas que estão em local público. Não somos motoristas de aplicativos."
Segundo o advogado da Associação de Condutores de Táxis (Acat) e também taxista, Gilson Souza, são quatro as cooperativas autorizadas a prestar serviços no aeroporto. Duas de táxis especiais e duas de táxis comuns.
"A BH Airport está provocando situação desconfortável. Estamos em uma situação muito difícil, com a diminuição do número de passageiros. Antes cada taxista fazia uma média de quatro corridas por dia, hoje faz uma. Ainda enfrentamos uma concorrência com os serviços por aplicativos, sem contar com os preços dos combustíveis, tornando quase inviável nosso serviço."
"A BH Airport está provocando situação desconfortável. Estamos em uma situação muito difícil, com a diminuição do número de passageiros. Antes cada taxista fazia uma média de quatro corridas por dia, hoje faz uma. Ainda enfrentamos uma concorrência com os serviços por aplicativos, sem contar com os preços dos combustíveis, tornando quase inviável nosso serviço."
Procurada, a BH Airport encaminhou a seguinte nota:
"A BH Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, confirma a ocorrência de uma manifestação de taxistas nesta sexta-feira, dia 4 de março, na via de acesso ao terminal e reforça que mantém diálogo permanente com o setor e entes públicos em busca das melhores alternativas na prestação de serviços. Diante disso, está prevista para hoje uma reunião com os representantes dos taxistas em que a concessionária escutará e avaliará as demandas.
A manifestação é movida em razão da operação da Safer, empresa que faz a gestão de corridas de táxi via totem digital em diversos aeroportos, como Vitória, Brasília e Florianópolis. Essa é mais uma opção de mobilidade e tem o objetivo de sempre elevar o nível de qualidade dos serviços prestados, bem como oferecer a melhor experiência aos usuários.
A Safer tem espaço reservado para seus carros em frente ao Terminal de Passageiros 2, assim como as demais cooperativas e taxistas que operam no aeroporto, o que assegura a igualdade de oportunidades para todos. Nesta sexta-feira, suas vagas estão fechadas, porque a empresa está em fase de regularização de documentos junto às autoridades competentes."