Atualmente, a UFSJ tem seis campi em quatro municípios mineiros. Na sede, em São João del-Rei, na Região Central, ficam Campus Santo Antônio, Campus Tancredo Neves e Campus Dom Bosco.
Em Divinópolis, no Centro-Oeste, o Campus Dona Lindu, com cursos da área da Saúde. Em Ouro Branco, na Região Central, o Campus Alto Paraopeba concentra as graduações tecnológicas da área de Exatas. Além do Campus de Sete Lagoas, também na Região Central.
De acordo com Vanessa Fonseca, coordenadora administrativa do Campus Sete Lagoas, a UFSJ vai seguir com rigor todos os protocolos recomendados, além de exigir a comprovação vacinal completa.
“Limpeza e manutenção das instalações, rastreamento de contato em combinação com isolamento e quarentena, uso de máscaras, lavagem das mãos... tudo isso será feito e cobrado. E, em caso de sintomas ou de contato com pessoas contaminadas, servidores e alunos devem comunicar imediatamente às comissões locais de monitoramento a situação em que se encontram”, reforça a coordenadora.
Ainda segundo Vanessa Fonseca, todos os campi estão sinalizados com orientações de biossegurança, em pontos estratégicos, próximos aos quais foram instalados dispensers com álcool gel para higienização contínua das mãos.
“O piso das áreas de circulação foram demarcados com fita amarela; elevadores e bebedouros foram interditados; e as lixeiras passaram a ter as tampas acionadas por pedal. Recebemos também visitas periódicas da Vigilância Sanitária, para verificação das exigências apresentadas no Plano Minas Consciente”, ressalta.
Campus Sete Lagoas
A unidade em Sete Lagoas foi criada em 2009, e é sede do Bacharelado Interdisciplinar em Biossistemas, e das engenharias Agronômica, de Alimentos e Florestal.
Júlia Moreira, estudante do 5ª período do curso de Engenharia Agronômica, explica que o período on-line foi repleto de desafios e dificuldades, tanto emocionalmente quanto de aprendizagem, mesmo ela tendo uma ótima internet e computador em casa.
“A falta de aulas práticas, iguais às do ensino presencial, impactaram muito a qualidade do ensino. Infelizmente, dificulta a fixação do conteúdo e a desenvoltura em procedimentos básicos de laboratório, sendo muito prejudicial para quem gostaria de trabalhar com pesquisa, como eu. Já na parte teórica, foi mais fácil de adaptar”, conta a estudante.
Júlia também destaca que está ansiosa e se sente segura para voltar às atividades presenciais.
“Tive apenas 15 dias de aulas presenciais, no primeiro semestre de 2020, e por esse motivo a minha expectativa está alta para o retorno. E me sinto segura para voltar, pois já tomei as duas doses da vacina e estou esperando a terceira”, conclui.
Adaptação ao sistema on-line
Com o avanço da pandemia, a UFSJ teve que ampliar e aperfeiçoar a plataforma didática on-line (Campus Virtual) para atender às demandas do ensino remoto emergencial. Uma das primeiras ações foi a inclusão digital.
Segundo a coordenadora Vanessa Fonseca, muitos alunos não tinham computadores para se conectar às atividades virtuais, e a UFSJ lançou um edital para distribuir equipamento e pacotes de dados, de forma a permitir que alunos em situação de vulnerabilidade pudessem acompanhar as aulas remotas.
“A universidade também realizou cursos de capacitação, tanto para alunos quanto para professores, com o objetivo de tornar acessíveis as novas tecnologias de ensino-aprendizagem”, complementa a coordenadora.
Ainda de acordo com Fonseca, um dos procedimentos on-line, que foi adotado por causa da pandemia, e que pode continuar sendo usado pela universidade, será a colação de grau especial, de forma virtual, para alunos que têm urgência em se formar (normalmente para atender a demandas profissionais).