Cinquenta e quatro por cento dos belo-horizontinos ficaram contrariados com os eventos carnavalescos, privados e ao ar livre ocorridos nesta semana. O levantamento foi feito pelo Instituto Opus, a pedido do Estado de Minas.
Segundo a pesquisa, divulgada nesta sexta-feira (4/3), 23% dos habitantes da capital foram favoráveis apenas às festas particulares; outros 18% demonstraram simpatia aos convescotes pagos, mas também à folia nas ruas. Houve 5% de abstenção.
Não houve apoio financeiro da Prefeitura Belo Horizonte (PBH) aos blocos que tradicionalmente desfilam no período momesco. O poder público também não chegou a vetar expressamente as aglomerações de rua. Em meio às festas em bairros como Floresta, na Região Leste, e Lagoinha, nas proximidades do Centro, houve uma profusão de eventos privados para "compensar" a ausência da folia organizada.
Para 54% dos entrevistados, a preferência dada aos eventos privados reduziu as opções de lazer das famílias de menor renda. Trinta e oito por cento discordaram da percepção - outros 8% não responderam à questão.
O Opus questionou os participantes, também, sobre o cumprimento de medidas de precaução contra a COVID-19 em eventos privados. Na visão de 68%, não houve preocupação com a pandemia nas festas particulares; para 26%, no entanto, as ações de contenção do vírus foram levadas em conta. Seis por cento não responderam.
"Mesmo sendo privado, onde teoricamente haveria controle maior, não existiu a percepção de que as medidas de proteção do coronavírus foram suficientes", aponta Matheus Dias, diretor do instituto responsável pelo levantamento.
Sessenta e um por cento dos entrevistados discordam da possibilidade de um carnaval fora de época em BH, quando os índices da pandemia estiverem em patamares satisfatórios. A eventual micareta é apoiada por 31%. Outros 8% ainda não têm opinião a respeito do assunto.
Ontem, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) afirmou que o assunto será posto em pauta "com muita calma".
A sondagem feita pelo Instituto Opus colheu 400 entrevistas presenciais entre os dias 2 e 3 deste mês. As abordagens ocorreram nas nove regionais de Belo Horizonte, respeitando o número de habitantes de cada localidade.
A margem de erro é de 5% para mais ou para menos; o nível de confiança está em 95%.
Segundo a pesquisa, divulgada nesta sexta-feira (4/3), 23% dos habitantes da capital foram favoráveis apenas às festas particulares; outros 18% demonstraram simpatia aos convescotes pagos, mas também à folia nas ruas. Houve 5% de abstenção.
Não houve apoio financeiro da Prefeitura Belo Horizonte (PBH) aos blocos que tradicionalmente desfilam no período momesco. O poder público também não chegou a vetar expressamente as aglomerações de rua. Em meio às festas em bairros como Floresta, na Região Leste, e Lagoinha, nas proximidades do Centro, houve uma profusão de eventos privados para "compensar" a ausência da folia organizada.
Para 54% dos entrevistados, a preferência dada aos eventos privados reduziu as opções de lazer das famílias de menor renda. Trinta e oito por cento discordaram da percepção - outros 8% não responderam à questão.
O Opus questionou os participantes, também, sobre o cumprimento de medidas de precaução contra a COVID-19 em eventos privados. Na visão de 68%, não houve preocupação com a pandemia nas festas particulares; para 26%, no entanto, as ações de contenção do vírus foram levadas em conta. Seis por cento não responderam.
"Mesmo sendo privado, onde teoricamente haveria controle maior, não existiu a percepção de que as medidas de proteção do coronavírus foram suficientes", aponta Matheus Dias, diretor do instituto responsável pelo levantamento.
Carnaval fora de época é reprovado
Sessenta e um por cento dos entrevistados discordam da possibilidade de um carnaval fora de época em BH, quando os índices da pandemia estiverem em patamares satisfatórios. A eventual micareta é apoiada por 31%. Outros 8% ainda não têm opinião a respeito do assunto.
Ontem, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) afirmou que o assunto será posto em pauta "com muita calma".
A pesquisa
A sondagem feita pelo Instituto Opus colheu 400 entrevistas presenciais entre os dias 2 e 3 deste mês. As abordagens ocorreram nas nove regionais de Belo Horizonte, respeitando o número de habitantes de cada localidade.
A margem de erro é de 5% para mais ou para menos; o nível de confiança está em 95%.