Fim da espera. Depois de dois anos fechada por causa da pandemia da COVID-19, o programa do sábado para muitos belo-horizontinos foi curtir, passear e saborear as delícias gastronômicas da Feira Aproxima, no pátio do Colégio Arnaldo, no bairro Funcionários. Ela abriu às 10h e receberia o público até às 17h, tempo de sobra para os visitantes não só fazerem a festa do paladar, mas também para conhecerem e levarem para casa produtos de artesanato e até fazer uma boa ação adontando um pet, um cãozinho sem dono.
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BH recebe feira com gastronomia, adoção de cães e diversão para crianças Após dois anos, Feira Aproxima está de volta ao pátio do Colégio Arnaldo'Pod ou não Pode?': conheça misturas de azeite no café e geleia com drinqueDia de se divertir e cooperar na Praça da Assembleia; confira a programaçãoIgreja avança em beatificação de Irmã Benigna e Monsenhor Domingos Foliões se reúnem em bloquinho improvisado no centro de Belo HorizonteSaxofonista anima e emociona com talento na Praça da LiberdadeO clima era de alegria, de esperança, de contato para os negócios e da melhor degustação. O casal Ricardo Marinho, programador, e Gabriela Castro, servidora pública, curtiu a feira pela primeira vez. "Foi uma ótima programação, ficamos sabendo pelo Instragram e, como íamos passerar com nossas cachorras, a Fiona e a Aurora, adotadas em setembro e janeiro, escolhemos o lugar certo. Todos aproveitamos".
Ele revela que o casal escolheu o tropeiro como prato principal do passeio e, de sobremesa, pastel de belém e sorvete. "Tudo gostoso". Já a Fiona e a Aurora ficaram na creche, um espaço reservado para os bichinhos na feira: "Foi legal para elas porque também puderam sozializar".
Marinho, aliás, destacou como a feira foi planejada: "Ótima organização, bem legal, tranquilo e nos sentimos seguros. Tinha pessoas com e sem máscara e, quando passávamos por um lugar com mais pessoas, colocávamos a nossa, mas não por receio ou meso, mas por hábito mesmo. Foi um ótimo programa".
Marinho, aliás, destacou como a feira foi planejada: "Ótima organização, bem legal, tranquilo e nos sentimos seguros. Tinha pessoas com e sem máscara e, quando passávamos por um lugar com mais pessoas, colocávamos a nossa, mas não por receio ou meso, mas por hábito mesmo. Foi um ótimo programa".
Entre as barracas, que exalavam o melhor cheiro possível, a Barraca da Val, de Valdelicia Coimbra, fez sucesso. Ela serviu porção de linguiça com pimenta biquinho, cebola e salada de tomate graype com batata noisette com ervas (manjericão e salsinha) e pimenta calabresa. E ainda, como acompanhamento, uma farofa na manteiga com alho e açafrão: "Graças a Deus foi um sucesso. Preparei 200 porções e acabou às 14h30, vendi tudo. Estava com receio, pensei que voltaria para casa com produto porque as pessoas ainda estão com medo de sair. Mas o público veio, encontrei clientes antigas que ficaram feliz em me ver, com a feira e é uma alegria só".
Val participa da Feira Aproxima desde o ínicio. "Já vamos fazer 11 anos. Sempre vou trocando de prato, as pessoas experimentam, gostam e voltam. Agora, vou percorrer as outras barracas e já estou esperando pela próxima".
A Barraca do Chef Marcinho, Márcio Almeida, também se destacou, já que ele serviu o tradicional e autêntico tropeiro mineiro. Era como um imã. Conhecido no segmento de eventos, no mercado de feiras, Márcio também participa da Aproxima há mais tempo, seis ou oito edições, ficou na dúvida. O chef também estava feliz, mas pela insegurança do retorno, destaca que poderia ter sido muito melhor, mas não dava para arriscar tanto nesta retomada: "Acabou o tropeiro. Foram 200 porções e poderia ter sido muito mais. No entanto, por ser a volta, ontem choveu, fica complicado determinar uma demanda. Mas foi excelente, o público veio e tudo organizado com a competência do Eduardo Maya (organizador da feira)."
Val participa da Feira Aproxima desde o ínicio. "Já vamos fazer 11 anos. Sempre vou trocando de prato, as pessoas experimentam, gostam e voltam. Agora, vou percorrer as outras barracas e já estou esperando pela próxima".
A Barraca do Chef Marcinho, Márcio Almeida, também se destacou, já que ele serviu o tradicional e autêntico tropeiro mineiro. Era como um imã. Conhecido no segmento de eventos, no mercado de feiras, Márcio também participa da Aproxima há mais tempo, seis ou oito edições, ficou na dúvida. O chef também estava feliz, mas pela insegurança do retorno, destaca que poderia ter sido muito melhor, mas não dava para arriscar tanto nesta retomada: "Acabou o tropeiro. Foram 200 porções e poderia ter sido muito mais. No entanto, por ser a volta, ontem choveu, fica complicado determinar uma demanda. Mas foi excelente, o público veio e tudo organizado com a competência do Eduardo Maya (organizador da feira)."
Para o chef Marcinho, a Feira Aproxima deu início ao resgate da esperança para os negócios no mundo dos eventos, tão abalado pela pandemia: "Retorno esperançoso e a tendência é essa. Antes, todos tinham muitas dúvidas, medo, insegurança. Agora, clientes de volta, público que adora as feiras e é um privilégio estar aqui de novo. Agradeço a Deus".
COM A PALAVRA, OS ORGANIZADORES
João Guilherme Porto, diretor da Faculdade Arnaldo, destacou que a Feria Aproxima é uma oportunidade "para as pessoas voltarem a se encontrar e para que a cidade volte a ter vida de maneira responsável, com a esperança de que agora a gente está retomando, aos poucos, certa normalidade".
Já o chef e empresário Eduardo Maya, organizador da Feira Aproxima, enfatizou que o propósito é reunir a cadeia gastronômica de Minas Gerais em um único lugar, divulgando produtores, chefs e cozinheiros junto ao público. "Muita gente que começou na feirinha, hoje é dono de indústria", destacou.
Já o chef e empresário Eduardo Maya, organizador da Feira Aproxima, enfatizou que o propósito é reunir a cadeia gastronômica de Minas Gerais em um único lugar, divulgando produtores, chefs e cozinheiros junto ao público. "Muita gente que começou na feirinha, hoje é dono de indústria", destacou.