Jornal Estado de Minas

VIOLÊNCIA

Polícia investiga suspeita de latrocínio em morte de idoso em Betim

Latrocínio. Esta é a principal suspeita de policiais da 6ª Delegacia de Homicídio de Betim, sobre o corpo de um homem, de 69 anos, encontrado no início da noite deste domingo (6/3), em casa, no Bairro Betim Industrial, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A vítima estava com as mãos amarradas e tinha marcas de violência espalhadas pelo corpo.






A PM foi chamada ao local por vizinhos, que estranharam o portão aberto da casa do idoso. Um deles havia ido até a casa e apenas chamado pelo nome do idoso, que não respondeu. O visitante resolveu não entrar, apesar de encontrar o portão aberto.


Foi este amigo que acabou alertando outros vizinhos, pois telefonou para alguns deles, contanto que estranhara o fato do portão estar aberto, coisa que a vítima jamais fez.


Junto com um amigo, resolveram retornar ao imóvel e entrar na casa. Encontraram a casa toda revirada, mas não viram o idoso, que parecia não estar lá. Chamaram, então, por parentes do homem e também a Polícia Militar.


Os militares encontraram, na parte externa da casa, sinais que havia ocorrido um assalto no local. A casa ao lado da residência do idoso, também era dele, mas esta estava fechada. Os policiais resolveram, então, pular o muro e encontraram o corpo, no chão, com os pés e mãos amarradas com um lençol, a cabeça também coberta por um lençol e um fio de luz envolto no pescoço. 





A perícia da Polícia Civil esteve no local e constatou que a vítima estava com diversos ferimentos pelo corpo e, ainda, com a boca amordaçada com plástico.


A esposa do idoso chegou ao local - eles estavam casados há 40 anos -, contando que vivem em casa separada, apesar de terem um bom relacionamento. Ela contou que na sexta-feira, o marido havia ido até sua casa, para almoçar e que ele lhe contaram que estava para receber R$ 500.


Esse dinheiro não foi encontrado. Os militares revistaram a casa e a mulher deu pela falta de R$ 1 mil, que ele sacou no último dia 3, o que é comprovado pelo extrato bancário encontrado. Ela também deu pela falta da chave da casa e do carro da vítima.